Bem vindos à minha fábrica de sonhos!

domingo, 27 de março de 2011

A Canção da Débil Mental

Com muito esforço, consegui trazer até vocês o depoimento de uma garota (anônima por opção - exigência na verdade) que está perdendo os cabelos, desesperada, louca de amores por um colega de classe que sequer nota a sua existência. Embora não possua melodia ainda, achei a música divertídissima, engraçada, e dei boas risadas dela (a anônima não gostou nada, nada da minha reação), daria um single maravilhoso, e com essa letra faria sucesso instantâneo nas rádios brasileiras, de fato. Decidi então convencê-la a ceder a letra de sua futura música para as páginas de The Fatcat House, afinal de contas, quem nunca passou por uma situação dessas? Com vocês, as palavras da anônima!



Doutor me tranque no hospício


Ele não sai da minha cabeça


Doutor, eu reconheço


Isso é doença


Doutor, eu não aguento


Faça isso parar


Doutor isso é o imploro


De uma garota demente mental


À beira de um derrame


Precisando de um tranquilizante radical


Meu coração está em frangalhos


Ansiedade é meu sobrenome


Porque ele não pode ser meu homem?!



Doutor, onde está você?


Nessa minha hora de desespero?


Minha vida já virou um pesadelo


Novela mexicana, ou talvez peruana


Onde está o medicamento?!


Eu não aguento!



Doutor isso é o imploro


De uma garota débil mental


Que precisa de um homem tal


Que me ame, que me ame!


Por Deus, vou ter um derrame!


Necessitando de um tranquilizante


Pra conter essa fúria emocionante


Que emana de mim, vinda de um universo distante!


Doutor me dê um tranquilizante!



Doutor me tranque no hospício


Antes que eu cometa suicídio


Eu sei que são os ossos do seu ofício


Mas é minha vez de falar


Você sabe o que é amar?!


Não me venha com“isso não é amor, é paixão”!


Nem você sabe o que é isso, então!


Não, eu não sinto tesão



Doutor, eu preciso de amor


Só o que eu quero é o amor


O amor de homem tal


Que aos outros olhos parece tão banal


Mas para esse coração é essencial!



Doutor isso é o imploro


De uma garota demente mental


À beira de um derrame


Precisando de um tranquilizante radical


Meu coração está em frangalhos


Ansiedade é meu sobrenome


Porque ele não pode ser meu homem?!



Deus, onde está você?!


Que não traz pra mim meu bem querer?


Eu perdi meu coração


No fogo dessa paixão


Deus, onde está você?!


Pare de se esconder


No meio dessa confusão


E tire esse homem


Do meu coração!


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