Bem vindos à minha fábrica de sonhos!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Mais Uma Das Minhas

Ótimo, era tudo o que me faltava!!!
Tah legal, na segunda feira fatídica meu pen drive queimou, e agora, mais uma vez, estou órfão de pen drive, usando o pen drive da minha irmã. Ela é chata e leva uma vida boa, mas é bem legalzinha... até porque eh necessidade neh gente?? eu ando com meus originais todos no pen drive, eh a minha vida, totalmente.
Ontem, o tal do João terminou com a Rayanne e ela quase teve um ataque de eplepsia na frente da escola, e eu fiquei totalmente assustado com aquilo. E muito revoltado, com certeza. sabe o que é uma garota odiar um garoto e não ir com a cara dele de jeito nenhum? assim era a Rayanne, mas o tal de João fez que fez que acabou conquistando a garota, e ela ficou arrebatada de uma maneira que ela nunca imaginou ficar, até porque nunca tinha gostado de ningueém de verdade, e pela primeira vez em toda a sua vida, se entregou de corpo de alma a uma coisa, mudou de personalidade e passou até a ser mais carinhosa com os outros, sendo ela, ex-rainha do gelo, fria e antisocial. Mas sabe o que ele fez depois de conquistar???
Cuspiu e escarrou tudo isso, sem nem ligar pros sentimentos que ela havia desenvolvido por ele. O mundo não é mais o mesmo.... O que está acontecendo com as pessoas???
Suspeitamos que ele terminou o namoro simplesmente porque os amigos dele, e os amigos dela (ou seja, nós), não se davam bem de jeito nenhum. E ele, como é frouxo e maria vai com as outras, não é homem o suficiente para assumir riscos, ficou com medinho como uma bichona e largou a GOSTOSA (XD) da Rayanne.
Liga não amor, agent tah aqui viu???

Entre outras cagadas, continuo subindo no onibus errado vez ou outra, esta semana mais do que o normal. E consequentemente sempre vou parar no Congós ¬¬''
e hoje foi um exemplo. tava chovendo, entrando água dentro do meu sapato, desci naquela feira do agricultor que fica de fundos com o Buritizal e marca a entrada do Rabo da Gata (XD), e tive de voltar pra casa andando e descalço ainda por cima. Sem contar do velho bebado que apareceu na frente da escola neh? OH mico!!! O véio virou atração turistica daquela escola em que coisas não tão comuns vivem acontecendo.
Estou esperando respostas via-email das editoras e recentemente recebi uma proposta de ida para Belém apresentar os meus livros para Gente Grande da literatura e das editoras.
Esta eh a minha grande chance!!!
XOXO

domingo, 17 de maio de 2009

Aventura ou Desventura? - The Apocalipse Club

Após o desastroso desfecho causado pelo artigo anterior “Diferença Social Começa na Família”, que por um acaso rendeu um abalo familiar “daqueles” envolvendo telefonemas furiosos, pais injustiçados e irmãs agredidas pela verdade, confrontei minha primeira crise como jornalista. Me foi exposto o pior lado desta profissão: o simples fato de que NINGUÉM gosta de ouvir verdade.
A verdade... Algo tão correto, mas tão agressivo. Fazer o quê? Não posso desistir da minha profissão, jamais, e me desculpem Pai, Mãe e Irmã, nada posso fazer se apenas escrevi o mantra que repito todo dia desde que eu acordo até a hora de dormir. De fato, esqueçamos este episódio deprimente e seguemos adiante, porque é pra frente que se anda... Ou você é caranguejo para andar de lado? ;D.
Bem, a última sexta-feira (15 de maio) rendeu bastante, até demais. Entre brigas de irmãos, “Ômegas Masters” e tropeços na esquina da casa do Pedro, fugimos da aula do Lúcifer à tarde e partimos para o Anime Club, descendo para o centro feito manada, tivemos de ir acordar o Pedro para irmos até lá, porque ele fez todo mundo vir de tarde e resolveu faltar. Como ele mora na outra rua, foi muito fácil ir lá perturbá-lo para descermos até o centro da cidade como um sexteto de retirantes vestidos de laranja, que é a cor do nosso pavoroso uniforme. Convenhamos, aquela blusa me engorda completamente ¬¬’’.
Falando em gordura, pois o Jorian, na aula dele de tarde não sentou do meu lado só pra dizer que eu ganhei peso? Dizendo ele que o meu rosto tinha ficado mais redondo, que eu tava mais forte... É claro, eu tô crescendo! Ou ele se esqueceu de que eu tenho 16 anos e ainda tenho mais dois para crescer um pouco mais? Professor que se mete na vida de aluno é foda. Toda vez, desde a oitava série, ele só fala comigo pra dizer que eu engordei ou pra perguntar como vai o meu pai, já que ele está à par de toda a situação do Vale do Jarí e tem um interesse demasiado na condição financeira dos pais de certos alunos, como costumam dizer alguns amigos meus do 1º ano, e realmente, eu já havia percebido isso. Opa, falei verdade de novo, e isso vai dar cagada! Ah, tanto faz, é do Jorian mesmo...
Voltando ao assunto do nosso passeio na tarde de sexta, foi uma experiência bem interessante, é sempre muito bom estar com os melhores amigos, e desta vez não havia Erick algum para cortar o clima de amizade. Não ocorreram brigas o percurso todo, e foi tudo risos e piadas até a Fabíola ter uma crise de arrependimento e querer voltar quando alcançamos o Parque do Forte. A garota quase chorou. E pra completar, quando descíamos para a parte baixa do parque, que fica diante do Supermercado Yamada, o Gabriel teve um surto de raiva quando decidíamos se sentávamos nos “morrinhos” ou caminhávamos à beira do rio.
- Você pode ir passear por onde quiser, pois eu vou voltar para casa! – desse jeito mesmo, todo formal. A frase saiu tão formal e direta que foi quase um soco. Quase não, foi um grande soco. E eu comecei a suspeitar de que ele vinha ensaiando dizer isto desde que saímos da escola, todo mal-humorado e direto do jeito que ele é.
- Papai falou para voltarmos juntos! – gritou a Tchuruleff (qüinquagésimo-sétimo apelido da Fabíola) quando o Gabriel já estava relativamente longe.
Não me lembro dele ter respondido algo, mas se respondeu, deve ter sido parecido com isso:
- Não estou nem aí!
E forçamos Fabíola a ir com ele, para que isso não rendesse mais problemas do que já rendera até agora. Ela foi triste e sem vontade atrás deles, e eu particularmente fiquei preocupadíssimo com aqueles dois. Fabíola daquele jeito estourado, confuso e ingênuo dela, e o Gabriel todo violento, sério e explosivo dele... Duas mini-feras perdidas no comércio suspeito de Macapá certamente ocasionariam numa desgraça.
Depois de eu e Rayanne observarmos eles sumirem de vista entre os passantes e os corredores da calçada branca às margens da grama verde sob o céu nublado, ficamos com um enorme peso na consciência por deixarmos irem assim, daquele jeito.
- Gente, eles são nossos amigos, um pouco doidos, confusos e anormais, cheios de dilemas desconhecidos, mas são nossos amigos – eu disse para a cara confusa do Pedro e para a cara de desgosto da Bia. A Rayanne eu sabia que viria comigo atrás da Fabíola que é tão amiga dela quanto eu. – tenho certeza de que eles não nos abandonariam em momentos difíceis!
Não foi muito difícil achá-los. Fabíola já estava praticamente chorando quando os encontramos margeando o sujo canal próximo à Magazine Brasília em meio ao caos do trânsito, dos vendedores ambulantes e dos pedestres, com o vento açoitando suas marias-chiquinhas e seus peitões descomunais para uma garota de 15 anos daquela estatura. Um perigo deixá-la solta daquele jeito. Tão sensível, chora por qualquer besteira, e já imaginávamos encontrá-la desolada como estava, e ela ficou muito feliz ao nos encontrar novamente, revelando a mim que por um momento pensou:
“Que tipo de amigos são esses que te jogam como se fosse lixo no meio de um lugar desconhecido? Que te mandam ir embora sem ao menos tentar ajudar?”
Ah, e ela também confessou que, em um momento de desespero, chegou a apertar o peito de uma mulher desconhecida na parada quando a mesma disse que ia pegar o ônibus para o bairro Jardim, sendo que Fabíola tinha de pegar o que ia para o Zerão. Eu ri tanto quando ela disse isso que quase morri do coração. E depois de andar mais um quarteirão subindo de volta à escola, em meio às risadas, eu vi que do outro lado da rua, diante de uma grande loja de pneus daqui de Macapá da qual eu não lembro o nome, o ônibus Buritizal-S.Camilo, o meu ônibus, parou. Nem consegui me despedir direito do pessoal, porque atravessávamos a rua movimentada em meio às buzinas de forma perigosa, e eu não podia perder esta chance de ir para casa sem ter de esperar muito, e na pressa subi ao coletivo sem pensar duas vezes. Só deu tempo de ouvir a Bia gritar:
“Bum e o ônibus!” e eu me virei para rir.
Mal eu sabia que caminhava para a morte!
Quando dei por mim, o ônibus tinha passado o conjunto Laurindo Banha e tinha se embrenhado nos becos e ruelas do perigosíssimo bairro dos Congós. Esconderijo de traficantes e assaltantes! Acreditam que o ônibus passou o Ciosp? Nessa hora eu já tava com o coração na boca porque era chegada a parada final do ônibus: o terminal. E olha, fazia um bom tempo que isso não acontecia comigo. Só havia acontecido duas vezes: uma quando eu morava no bairro Universidade e outra quando tinha acabado de mudar para o Buritizal, e todas as vezes eu fui parar no Pacoval!
Agora imaginem, EU, daquele tamanhão todo, agarrado à minha mochila fitando todas as cadeiras vazias diante de mim, dentro do ônibus. Cenário desolador!
E disque quando eu vi, passei a esquina da casa da Bia! Deu tempo de olhar pra rua paralela à asfaltada e dar tchau para os muros altos da fortaleza onde reina Irene Albarado com mãos de ferro.
É, foi um grande pesadelo. Mas foi fácil voltar pra casa, foi só subir no próximo ônibus, o das 6:27 sob o olhar suspeito de dois homens estranhos e um com cara de macaco. Eu tinha certeza de que se a porta daquele negócio não abrisse naquela hora, era tchau celular da Iêda!!! Os dois homens na verdade eram moleques, talvez da minha idade, parados do outro lado da rua um do lado do outro, só me olhando, acompanhando cada movimento eu enquanto o outro com cara de macaco se postava do meu lado. Não sei se eram assaltantes, podia ser alguma paranóia minha sobre estar perdido lá pras bandas do Novo Buritizal após ter ouvido anos de histórias verídicas sobre assaltos naquela área. Não podemos suspeitar dos outros indevidamente.
Quando cheguei, estava sujo, fedido e com sérios traumas psicológicos que foram superados com um bom copo de coca-cola, biscoitos de castanha e um rápido telefonema à Rayanne que contou detalhes da volta à escola. Gabriel voltou bufando, soltando fogo pelas ventas enquanto a Fabíola segurava o choro. Pedro mandou ele parar com aquilo, mas ele só virou pra trás, olhou feio e apressou o passo a frente do grupo. Ela acrescentou mais um detalhe sobre uma parada em algum lugar para assistir televisão, mas não entendi o nome do lugar. Mamãe, como sempre, pacifista, riu da situação quando contei para ela e achou tudo aquilo nada demais. Mamãe é acostumada com este tipo de coisa, eu não. Mas logo acostumo, ela vai me ajudar com isto.
Ah, eu e Rayanne achamos o nome perfeito para o nosso grupinho formado por pessoas nada normais que simplesmente tem nada a ver umas com as outras, mas mesmo assim mantêm uma amizade muito mais forte e verdadeira do que a amizade mantida por pessoas que tem absolutamente tudo em comum:
The Apocalipse Club.
Porque todos nós passamos por um Apocalipse pessoal, e saibam que após o Ragnarök o mundo sempre renasce =).
Espero que este artigo não vá dar confusão.
Espero mesmo.

Mande lembranças aos seus avós ;x
Antonio Fernandes.

(Aguarde o próximo capítulo de The Fake e o relato completo da visita da nossa turma à Usina Paredão. Estou com medo de ter escrito alguma coisa que vá acarretar mais confusão.)








(foto 1: da viagem/foto 2: a briga foi um erro.../foto 4: anime Tsubasa Chronicles que eu odiei o final/foto 3: Fabiola em seus trajes de serva XD kkk)

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Gente, liga não, to sem idéias pra matérias novas
e estou em dúvida quanto a colocar as três matérias que escrevi sobre a nossa viagem à Usina Paredão, tenho até medo do que pode acontecer agora.
Enquanto isso, visitem a Desciclopedia, O Boca do Inferno ou o Sobrenatural.org

=P
"Isto nón Eczisteee!!!"
"Dirty Old!!!!"
Professora Helô sobre Velha Suja.
(velha suja=personagem criado por mim e Bia)

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Haha'

Gente, meu pai ficou triste por causa das minhas declarações no último artigo
poxa, pai, eu te amo
Não esquenta não, pai, eu te amo mesmo
Isso foi só um artigo, só pra expressar um pouco o sentimento do momento.
Não leva muito à sério não tá?
Do muito valor no que tu faiz por nós e agent te ama
e eu precisava fazer um artigo sobre relações familiares e relações sociais, e peguei o nosso exemplo =P~
Lembre-se, meu compromisso é com a verdade.

hahaha

brincadeira, te amo


=*~

domingo, 10 de maio de 2009

Diferença Social Começa na Família!

Sabe o que eu finalmente percebi depois de todos esses anos?
Simples: a divisão social começa dentro de casa, na própria família.
No topo da pirâmide estão os burgueses, no meio, a classe média, a classe baixa e os miseráveis =$.
Os três componentes do meio, abaixo da burguesia e da miséria englobam o que chamamos de proletariado. A burguesia é composta excepcionalmente por políticos e chefes de estado, nada mais, e o proletariado é composto da grande maioria da população que ganha o dinheiro suado do dia-a-dia na batalha de sol a sol, ou dentro de um escritório assinando papéis até a mão quebrar.
Podemos fazer uma leve comparação entre o sistema social e o ambiente familiar, vejam só:
Acima de todos está a burguesia, que é composta pelos irmãos mais novos e os pais. Abaixo deles vem a classe a classe média e a classe baixa, composta por nós, queridos amigos, os irmãos mais velhos e os irmãos do meio, dando origem a uma nova classe, a classe média-baixa. E aí, o que acontece? Simples, visualize o seu irmão (ou irmã), caçula, aquele mesmo, aquela mesma, que chega da aula e já vai fazendo bagunça, que dorme até 1h da tarde, que não lava uma louça, não sabe fritar um ovo, que larga roupa íntima no banheiro, que vive emburrado, que responde para os pais sempre que é contrariado(a), que só sabe comer e dormir, esse mesmo aí que você conhece muito bem, típico habitante de um quarto cheio de brinquedos, acumulados durante anos e que estão amontoados por todos os cantos em uma zona infernal, estes mesmos que são velhos conhecidos nossos, que adoram faltar às aulas e pouco ligam pra qualquer coisa.
O que acontece quando os irmãos mais novos pedem algo para os seus pais?

Situação 1.1:
Aniversário da minha irmã mais nova, 8 de maio, ela queria ganhar um MP5 de 250 reais. Algo obviamente DESNECESSÁRIO para uma criança de 11 anos.
- Pai, eu quero um MP5! – ela pediu, por telefone, já que o papai mora longe.
- Pede pra sua mãe ver quanto é que tá custando que eu mando o dinheiro.
E eis que na manhã do grande dia, lá estava o aparelho, nas mãos da mamãe.

Situação 1.2:
Deputados/Senadores/Ministros ou seja lá quem eles forem, o que importa é que são burgueses, exigem aumento em 40% dos salários que estão supostamente em torno de 50.000, e arrecadando mil e poucas assinaturas, conseguindo facilmente o que querem sem o mínimo de baderna, choro ou vela.

Situação 2.1:
Meu aniversário, início do ano, 18 de janeiro, eu estava louco pelo lançamento do momento: o livro Eclipse de apenas 40 reais.
- Eu quero ganhar o Eclipse, mãe, quando a senhora vai comprar? – eu perguntei.
- Assim que sair o salário, eu prometo que eu compro! ^^v – ela respondeu.
Saiu o salário, tudo foi gasto, ninguém lembrou-se do meu presente. E de nada ia adiantar pedir do papai. Fiquei sem presente de aniversário pela primeira vez.

Situação 2.2:
O proletariado operário da empresa Bia Ramos S.A. está necessitando de um aumento nada significativo do salário em 20% por causa das horas extras e do aumento dos impostos. A chefona Bia promete o aumento do salário para o próximo mês, mas a partir daí, ninguém mais encontra ela em casa, no escritório, no celular, no e-mail, no MSN... até o perfil no orkut ela exclui pra se livrar da cobrança.

Situação 2.3:
Eu, filho mais velho e escritor, estou sem internet para as pesquisas do livro, para comunicação com as editoras e para pesquisas escolares mesmo. E, além disso, meu computador que já não funcionava muito bem agora inventou de reiniciar sozinho mil e uma vezes, dificultando muito meu trabalho.
- Pai, to precisando de um computador novo com internet, sabe, é necessidade, não vai ser para brincadeira, preciso montar um blog para divulgar meu trabalho e vou precisar ter internet sempre por perto pra atualizar quando puder, e preciso manter contato com as editoras também. E além disso, não consigo mais escrever com tranqüilidade porque o computador tá muito velho, demora a ligar, reinicia e pra completar tem uma faca enfiada no monitor para ele poder ligar. Será que o senhor poderia me financiar?
- Pra que que tu queres já? – ele perguntou depois de eu ter explicado para que eu precisa – isso não é papo teu é? Porque se eu te financiar e tu ficar só brincando ao invés de fazer pesquisa pros teus livros, nada feito. E tem mais. Já viu os preços? Já observou os planos para internet sem fio? Já montou o teu blog? Já sabe o que vai fazer? Sabe como mexe num blog? Tá escrevendo o teu livro? Eu quero ver o projeto desse blog PRONTO pra poder te ajudar, porque se não, nada feito. E tem mais. Trata de cuidar direito do computador novo que eu comprar pra ti porque aquele que tá ali devia ter durado uns vinte anos e só durou cinco, eu não sei como isso é possível, será que tu escreve tanto assim? – e ele não sabe como! – blá blá blá blá...
Eu, como bom filho, cumpri com todas as exigências, passei o site da Claro3G, mandei o preço do computador completo mais barato da cidade, montei o blog (e o estou utilizando!), sentei e esperei................................................ E estou esperando até agora!!!

Como comparação ao proletariado, eu procuro sempre freqüentar todas as aulas todos os dias da semana, e estas que são diariamente de manhã e de tarde. Faço todas as minhas tarefas de casa, capricho nos meus trabalhos, estudo para as provas, escrevo o terceiro volume de As Dellabóboras, atualizo o blog toda semana, e ainda por cima, quando chego em casa, ao invés de descansar, sou forçado a lavar cocô de gato, varrer a casa, arrumar o quarto, lavar a louça, colocar a cozinha em ordem, dar uma bronca na irmã pra ver se ela toma jeito e por causa disso às vezes deixo de estudar. Pra completar, ainda sou cheio de problemas pessoais e conflitos internos que fico remoendo dentro de mim dia e noite, porque quando sento pra tentar expor algumas coisas para a minha mãe, ela está ocupada demais para me ouvir ou não presta atenção porque, como eu, também está muito fatigada. Só resta me abrir com os meus amigos que me ouvem com muita atenção, mas não podem fazer nada... E QUEM PODE???? Ainda tenho de me preocupar com a minha educação, com a minha imagem, passar uma boa impressão para as pessoas – o que nem sempre funciona – Sim, porque se eu der um deslize, e por um acaso esquecer de falar com alguém ou ficar sério demais como de costume, minha mãe me crucifica. Tenho que pegar ônibus pra voltar pra casa sendo que a outra vai e volta de carro, com a mamãe ou com o MOTORISTA particular, e pra completar, mamãe nunca está satisfeita com meus serviços domésticos e vive gritando pra lá e pra que eu não sei fazer nada direito... Me responde, tem como aguentar isso??? Entre outras coisas do dia-a-dia, desastres amorosos anuais e catástrofes diárias, eu merecia uma compensação assim como meu amigo trabalhador que vai de sol a sol ganhar o pão de cada dia. Mas não, assim como você, irmão (glória a DeuS!), eu também só ouço reclamações em troca e não sou recompensado!!!

DENÚNCIA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Sem contar o pequeno detalhe dos animais de estimação, que são a base da pirâmide ocupando o lugar da classe baixa e dos miseráveis. Vocês podem achar essa comparação horrível e agressora, mas é verdade e eu tenho um grande compromisso com a verdade, quer vê, olha só: os animais de estimação só servem para as crianças brincarem de vez em quando ou alimentar quando eles pedem comida. Assim é a classe de baixa de renda, os nossos governantes e as autoridades brincam e fazem festinha com essa gente quando chega Natal, Páscoa e etc., dá comidinha, cesta básica, leva pra televisão... Mas aí, quando passa época de festa, governo deixa todo mundo de lado e isso é uma pouca vergonha safada e deslavada! FORA GRIPE SUÍNA! A gripe suína da qual eu falo não é o vírus da gripe A, e sim a gripe da hipocrisia e da demagogia que afeta os nossos governantes e autoridades, verdadeiros PORCOS!!!