Bem vindos à minha fábrica de sonhos!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Algumas Explicações sobre...



O novo The Big Machine!


Espero que estejam gostando, gostando mais ainda agora, que a ação de verdade começou! Estou aqui para fazer alguns esclarecimentos sobre a obra em si, e outras coisas que podem ter ficado pelo ar deixando vocês a ver navios. Acho que isso é completamente desnecessário, porque praticamente tudo foi explicado naquele Prólogo de introdução que foi junto com o primeiro capítulo. Mas, mesmo assim, pra quem pegou o bonde andando, eu aconselho a lerem primeiro o The Big Machine I para entederem a sua continuação, porque a história é bem complicada e pode acabar dando um nó na cabeça de vocês.


O que acontece nessa continuação?


Acontece que os personagens principais de TBM2 são NETOS, sim, NETOS dos protagonistas da epopeia que antecede esta que vocês acompanham (na verdade, está mais pra crônica, não é verdade? Eu ainda não sei classificar os contos desse blog, porque não são curtos e são bem complicados de se tecer). Maxine Fernandes é neta de Christopher Umbrella e de Augusta Montgomery. Não, a Augusta e o Chris não se casaram, acontece que o filho de Christopher, Dominick, se casou a filha de Augusta, Stéphanie. Juntos eles tiveram três crianças: Maxine, Gustavo e Alexandre. Maxine é a mais velha.


Fernando e Miguel são netos de Ray Ann, enquanto que Gabrielle é neta de Pietro, e por fim, a bela Tifa é neta de Fábia Paola. É claro que me esqueci de colocar os netos de Suzannah e de Don Hills nessa trama, não trouxe também os netos do Doutor Maurice Lispector e nem os de Carmen Parafuso porque os citados não tiveram tanta sorte assim de irem parar no mesmo colégio e na mesma cidade em que os respectivos netos dos dito-cujos estudam e vivem.


Espero não ter complicado AINDA MAIS a cabeça de vocês. Mas fica aqui o conselho: acompanhem a trama, pois muitas coisas vão ser reveladas daqui por diante.


The Big Machine II é bem mais colorido, psicodélico e aéreo do que The Big Machine I, que era mais térreo, metálico, bruto, mecânico. Aqui a luta é contra uma humana que quer derrubar a paz entre as máquinas e os homens, e não contra uma máquina que quer dominar o mundo, então vemos a situação se inverter de uma maneira inesperada depois que os personagens primordiais derrotaram o doutor Maurice que agia por trás da Grande Máquina.


O que aconteceu neste futuro utópico foi o equilíbrio final entre homem e máquina. O homem não tira mais proveito da tecnologia para destruir o mundo, mas para a sobrevivência ecologicamente sustentável, após o susto da desertificação de 60% do planeta após um "Apocalipse Social" que ocorreu por volta de 2012 e 2014, onde as pessoas sofreram histeria coletiva e iniciaram a 3ª Guerra Mundial. Após os embates, os humanos sobreviventes formaram clãs e se dividiram pelo deserto em caravanas, na necessidade da procura por água e comida. Caravanas estas que vez ou outra encontravam-se para comercializar e confraternizar (festivais onde Alberta Veronese lutava por pelo menos duas vezes ao mês). Neste meio tempo, nas ruínas de uma cidade comum, isolada do resto do mundo e com pouquíssimos habitantes restantes, o cérebro meio humano e meio máquina ESFERA surgia, dando início a construção de uma cidade totalmente planejada à base de cálculos precisos que visam a sustentabilidade e o equilíbrio entre o homem e a natureza (como aquela que pretendem construir lá pras bandas do oriente médio). Aos poucos, conforme o passar dos anos, os homens que ali foram chegando foram se estabelecendo (e ainda se estabelecem), recebendo casas, empregos, móveis e meios de transporte, todos providos pela ESFERA. Para manter isto, é preciso trabalhar, estar em dia com os impostos que mantém taxa fixa e estar em dia com a lei também. Ou seja, quem comete crime fica sem seus bens subsistenciais.


A moeda corrente em Neon City é completamente digital, como créditos recebidos num cartão onde estão todas as informações do individuo, como CPF, RG, código de DNA, endereço e número de telefone, entre outros, moeda esta chamada de Prisma. É a moeda universal e obrigatória. Todos os indivíduos recebem o tanto que precisam para sobreviver e mais um adicional extra para o lazer de cada um dos filhos, mantendo apenas uma classe social igual, o que muda de uma família para a outra é a maneira de aplicar a sua renda, o que deixa uns mais pobres que os outros, por gastos excessivos com bobagens, o que ainda é um problema para a ESFERA, que não pode mudar a mentalidade humana. Em caso de casais, o marido recebe o mesmo tanto que a mulher, e como são casados, ela não recebe a taxa de lazer reservada aos filhos, mas ganha um adicional para o lazer próprio. O homem também ganha esta mesma taxa, e por isso o que é direcionado aos filhos do casal caem diretamente no cartão pessoal de cada um. Depois dos 19, esse crédito não é mais válido.


No caso de alguns adolescentes que resolvem trabalhar cedo, como Maxine que ganha por ser DJ, o que ela recebe é bem pouco comparado ao que o salário dos pais proporciona.


A automação social e o sedentarismo foi um grande problema até virar lei vigente os dois dias sem automóveis ou elevadores ou qualquer outro aparelho que faça o trabalho das pernas do homem, batizado de Dia das Pernas pelos populares. É cobrado também por pessoa uma taxa de 60 minutos diários de exercícos. Sem a prática dos exercícios, o carro e outros bens de automação são retirados do indivíduo. Entre outras coisas, o universo de The Big Machine II é bem complicado, e eu só expliquei uma parte básica dele, uma parte bem desnecessária pra falar a verdade, o importante aqui é focar na história.


Mas o motivo verdadeiro desta postagem é deixar anotado essas ideias de sociedade utópica que eu não queria peder, e que podem até ser úteis num futuro próximo, não acham?
Outra nota importante que quero salientar antes que alguém venha me atirar pedras sobre algumas incoerências científicas, é: que fique bem claro que o Grande Colisor de Hádrons utilizado nessa trama foi alterado para que chocasse as "partículas de Deus" para gerar a tal falha no tempo e espaço, pouco antes do doutor Maurice morrer, ou seja, é tudo ficção científica saída da minha mente doentia, só faz de conta. O verdadeiro Colisor de Hádrons, da nossa dimensão, só serve mesmo para colidir átomos, embora eu não saiba exatamente qual a serventia disso para a humanidade.


PS: Estou usando algumas obras de Jaime Sorayama para ilustrar alguns pontos da trama, vocês as viram até agora no final da parte 7 e no começo da parte 6. Vou usar mais ainda daqui por diante, ele é um ótimo artista, deem um Google nele :)

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