Olá, pessoas fantasmas que leem The Fatcat House! Aqui estou eu acessando diretamente do meu principado, Laranjal do Jari (*o*). Ha, até parece. Pois é, semana que vem, segunda feira 18, é o meu tão esperado aniversário de dezessete anos, e se tudo sair como o combinado, vou ganhar um celular novo com câmera e tocador de mp3, que é o meu sonho u_u.
Como reza a lenda, estou na casa do meu pai, como sempre acontece toda a vez que venho para estas longíquas e calorosas terras do coração da Amazônia, rodeada de verde, rodeada de altas serras e montanhas, lugares quase intocados pela mão maldita do homem, onde ainda vive certa penumbra entre a nossa realidade e outros mundos, onde alguns seres ainda tem a coragem de vagar entre as dimensões do que é real e do que é sobrenatural, lugares secretos, cidades que só são alcançadas por embarcações ou estradas barrentas, mas que não perdem para nenhuma capital em questão de pessoal e moradia, não há tanta diferença assim.
Bom, estou a espera de uma grande bronca que acontecerá daqui a alguns minutos bem aqui, no meio do apartamento do meu pai, que neste instante atravessa de balsa para o nosso lado do rio, voltando do emprego em Vitória do Jarí. Não sei o que foi que aconteceu, mas a cobra vai fumar daqui a pouco... Bom, espero que se for fumar, não seja um charuto barato ou falsificado, mas tudo bem.
Pois é... Nesse tempo pré-faculdade, vai ser bem raro vocês me verem por aqui, mas não esquentem, vou bolar histórias e relatos curtos, mas bacanas para deixar sempre que for possível. Indo diretamente ao ponto, como é de se esperar, sempre tenho uma grande história para contar, sempre tenho um relato absurdo de peripécias na estrada de chão, como meus problemas cármicos ainda não acabaram, contarei a vocês outra história do gênero do "Fazendeiro" que fez o maior sucesso ano passado, que ocorreu dentro do ônibus vindo para cá, mas desta vez, nada de gordos enormes me espremendo contra a janela. Dessa vez, um garotinho vomitou bem do nosso lado, o ônibus resolveu que ia dar pití, todo mundo teve que descer pra ficar um instantinho no sol quente, e mais tarde quase fui atacado por um gafanhato monstro alienígena de outra dimensão, na tela de proteção da janela do restaurante... Enfim, coisas bizarras acontecem com quem passeia por estas estradas que dividem mundos...
Como os momentos de terror na recém-aberta estrada que liga Laranjal a Vitória, ontem à noite, quando resolvemos enfrentar curvas sinuosas, abismos enormes e ladeiras mais inclinadas que o toboágua "insano" do Beach Park... Realmente, como meu pai disse, aquilo parecia mesmo uma espécie de estrada para o castelo do conde-drácula, foi uma coisa bizarra, sem contar as árvores absolutamente imensas e a semi-escuridão da estradinha que corta os morros e a mata fechada. Aquilo ali era sombrio, mas de fato admirável, a natureza é uma coisa maravilhosa. Ali dentro daquele carro, na volta para casa, entre as curvas na escuridão, transpassando a fina neblina da altitude, eu remoía pensamentos dentro de mim, imaginando que o meu mundo era assim, como aquela floresta, tão rico, tão cheio de vida, mas mesmo assim tão penumbroso, tão secreto, tão brilhante...
Aquela floresta me fazia sentir calmo, inerte, mas ao mesmo tempo tão vivo. Eu poderia dormir ali, no meio do nada, em silêncio durante horas, sentindo as criaturas passarem por cima do meu corpo, ouvindo o canto da mata, porque o canto da mata era eu naquele momento... Sei lá, é uma coisa bem tensa...
Qualquer hora eu volto com mais novidades!
Até mais!
;D
Como reza a lenda, estou na casa do meu pai, como sempre acontece toda a vez que venho para estas longíquas e calorosas terras do coração da Amazônia, rodeada de verde, rodeada de altas serras e montanhas, lugares quase intocados pela mão maldita do homem, onde ainda vive certa penumbra entre a nossa realidade e outros mundos, onde alguns seres ainda tem a coragem de vagar entre as dimensões do que é real e do que é sobrenatural, lugares secretos, cidades que só são alcançadas por embarcações ou estradas barrentas, mas que não perdem para nenhuma capital em questão de pessoal e moradia, não há tanta diferença assim.
Bom, estou a espera de uma grande bronca que acontecerá daqui a alguns minutos bem aqui, no meio do apartamento do meu pai, que neste instante atravessa de balsa para o nosso lado do rio, voltando do emprego em Vitória do Jarí. Não sei o que foi que aconteceu, mas a cobra vai fumar daqui a pouco... Bom, espero que se for fumar, não seja um charuto barato ou falsificado, mas tudo bem.
Pois é... Nesse tempo pré-faculdade, vai ser bem raro vocês me verem por aqui, mas não esquentem, vou bolar histórias e relatos curtos, mas bacanas para deixar sempre que for possível. Indo diretamente ao ponto, como é de se esperar, sempre tenho uma grande história para contar, sempre tenho um relato absurdo de peripécias na estrada de chão, como meus problemas cármicos ainda não acabaram, contarei a vocês outra história do gênero do "Fazendeiro" que fez o maior sucesso ano passado, que ocorreu dentro do ônibus vindo para cá, mas desta vez, nada de gordos enormes me espremendo contra a janela. Dessa vez, um garotinho vomitou bem do nosso lado, o ônibus resolveu que ia dar pití, todo mundo teve que descer pra ficar um instantinho no sol quente, e mais tarde quase fui atacado por um gafanhato monstro alienígena de outra dimensão, na tela de proteção da janela do restaurante... Enfim, coisas bizarras acontecem com quem passeia por estas estradas que dividem mundos...
Como os momentos de terror na recém-aberta estrada que liga Laranjal a Vitória, ontem à noite, quando resolvemos enfrentar curvas sinuosas, abismos enormes e ladeiras mais inclinadas que o toboágua "insano" do Beach Park... Realmente, como meu pai disse, aquilo parecia mesmo uma espécie de estrada para o castelo do conde-drácula, foi uma coisa bizarra, sem contar as árvores absolutamente imensas e a semi-escuridão da estradinha que corta os morros e a mata fechada. Aquilo ali era sombrio, mas de fato admirável, a natureza é uma coisa maravilhosa. Ali dentro daquele carro, na volta para casa, entre as curvas na escuridão, transpassando a fina neblina da altitude, eu remoía pensamentos dentro de mim, imaginando que o meu mundo era assim, como aquela floresta, tão rico, tão cheio de vida, mas mesmo assim tão penumbroso, tão secreto, tão brilhante...
Aquela floresta me fazia sentir calmo, inerte, mas ao mesmo tempo tão vivo. Eu poderia dormir ali, no meio do nada, em silêncio durante horas, sentindo as criaturas passarem por cima do meu corpo, ouvindo o canto da mata, porque o canto da mata era eu naquele momento... Sei lá, é uma coisa bem tensa...
Qualquer hora eu volto com mais novidades!
Até mais!
;D
Nenhum comentário:
Postar um comentário
E então? O que achou?