O mundo que havia sido criado pelo desejo de paz de Frederico seguira-o em sua partida, desfazendo-se assim que o mesmo acordou-se nos esgotos de uma distante e diferente Paris. Era hora de recomeçar, de zerar o contador, de virar a ampulheta, era hora de enfrentar o destino de frente e encarar os fatos. Era o início da Nova Era.
O espelho d’água, a floresta e a montanha se quebraram como uma vidraça acertada por uma pedra. E os estilhaços se espalharam no espaço vazio que eles deixaram, dando origem a novas e brilhantes estrelas. Logo vieram meteoritos e astros, para entrarem naquela dança de deuses; os quatro reis monstros agora flutuavam no vácuo do espaço sideral, seus mantos ondulantes agora lembravam um conjunto de quatro medusas boiando na imensidão infinita e escura das águas abissais. Aos fundos, galáxias e nebulosas surgiam através de preguiçosas explosões supernovas, o que seria fatal para um sistema solar inteiro sequer fazia cócegas naquelas criaturas milenares e transcendentais, atingiam-nos nos rostos como lufadas de ar quente, fazendo as nuvens dos fios de cabelos ondularem ainda mais violentamente no vácuo espacial.
Uma explosão no espaço era como lançar uma pedra na superfície de um lago. Aquilo reverberava e se propagava a dimensões inimagináveis, até perder força, mas nem isso era páreo para Lilith e seus poderosos irmãos, que se encaravam agora seriamente, sem pronunciar uma única palavra. Apenas Corona Solaris permanecia irrequieto desde que partira do Oráculo, sentindo-se culpado pela desgraça que estava por vir. Os raios de sol que ele emanava estavam cada vez mais tristes e fracos.
- Não se culpe agora, irmão, é tarde demais para chorar sobre o leite derramado. – disse Lilith, erguendo suas garras acima da cabeça e em seguida virando-se para trás, apanhando uma corda invisível entre as estrelas e puxando algo do vazio, de trás de uma enorme lua alva que vinha surgindo da sombra de um planeta rubro repleto de anéis feitos de detritos espaciais. Um trono dourado colossal brotou da escuridão, ladeado por dois veados de galhadas de diamante com corujas, o símbolo da sabedoria, pousadas em suas cabeças. O recosto para as costas era cravejado de pequenos cristais coloridos, este tinha o formato triangular, e irradiava um brilho violeta estonteante que girava sem parar. Tudo isso vinha no verso de uma pirâmide invertida que possuía milhares de pequenos prismas vermelhos orbitando ao seu redor.
- Contemplem o meu trono, irmãos, este que foi feito para mim por mãos estranhas, e já existia muito antes de eu ter nascido. – Lilith abriu os braços para a alegoria que se aproximava e saltou com graciosidade sobre duas estrelas para assentar-se em seu lugar de direito, e o brilho violeta tornou-se mais intenso que nunca. Akasha usou de sua magia para juntar milhares de constelações e formar o seu trono reluzente em formato de meia lua oval, sentou-se nele na posição de lótus de olhos fechados, meditando.
Corona Solaris retirou sua coroa dourada triangular da cabeça e lançou-a ao espaço, com um rápido movimento das mãos ele fez com que aquilo triplicasse de tamanho até tornar-se tão grande quanto os outros dois tronos que haviam surgido, e agora ele havia um lugar onde assentar-se: sua própria coroa era sua cadeira real.
Por sua vez, Pandora cortou os pulsos usando seus caninos e lançou seu sangue por sobre os meteoritos que por ali passavam, e seu sangue rubro solidificou e tomou a forma de um trono completamente feito de rubi resplandecente, que era orbitado por pequenos cristais vermelhos. Estas eram as gotículas do que restara.
E assim, os quatro Reis Monstros partiram em direção à pérola azul que reluzia conta no colar do universo, quase tão próxima ao sol, filho de Corona Solaris. E a força da sua passagem foi tamanha que tirou de órbita milhares de astros e estrelas que residiam na escuridão do vácuo. Estes os seguiram em sua viagem a caminho do Planeta Terra, e em pouco tempo havia uma verdadeira legião de meteoros, meteoritos e planetas marchando rumo ao mundo humano, seguindo as quatro naves que eram os tronos dos deuses mais ancestrais.
- Contemplem o meu trono, irmãos, este que foi feito para mim por mãos estranhas, e já existia muito antes de eu ter nascido. – Lilith abriu os braços para a alegoria que se aproximava e saltou com graciosidade sobre duas estrelas para assentar-se em seu lugar de direito, e o brilho violeta tornou-se mais intenso que nunca. Akasha usou de sua magia para juntar milhares de constelações e formar o seu trono reluzente em formato de meia lua oval, sentou-se nele na posição de lótus de olhos fechados, meditando.
Corona Solaris retirou sua coroa dourada triangular da cabeça e lançou-a ao espaço, com um rápido movimento das mãos ele fez com que aquilo triplicasse de tamanho até tornar-se tão grande quanto os outros dois tronos que haviam surgido, e agora ele havia um lugar onde assentar-se: sua própria coroa era sua cadeira real.
Por sua vez, Pandora cortou os pulsos usando seus caninos e lançou seu sangue por sobre os meteoritos que por ali passavam, e seu sangue rubro solidificou e tomou a forma de um trono completamente feito de rubi resplandecente, que era orbitado por pequenos cristais vermelhos. Estas eram as gotículas do que restara.
E assim, os quatro Reis Monstros partiram em direção à pérola azul que reluzia conta no colar do universo, quase tão próxima ao sol, filho de Corona Solaris. E a força da sua passagem foi tamanha que tirou de órbita milhares de astros e estrelas que residiam na escuridão do vácuo. Estes os seguiram em sua viagem a caminho do Planeta Terra, e em pouco tempo havia uma verdadeira legião de meteoros, meteoritos e planetas marchando rumo ao mundo humano, seguindo as quatro naves que eram os tronos dos deuses mais ancestrais.
A chegada dos quatro ao planeta terra foi precedida por uma chuva de meteoritos que iluminou o céu durante semanas enquanto a guerra entre homem e fera culminava numa batalha sangrenta pelo poder. Após isto, o globo terrestre foi açoitado pela queda de grandes meteoros do tamanho de montanhas, que abriram enormes crateras e devastaram toda a América do Norte, destronando as nações poderosas e megalomaníacas usurpadoras que sugavam a energia vital da terra. Aqueles que comandavam o mundo.
As outras pequenas pedras que caíram na terra não fizeram tanto estrago quanto as primeiras, estas vieram para apaziguar a guerra e dar a chance de um novo começo para aquelas criaturas vindas de tantos mundos. Ao final de 100 anos, a raça humana havia sucumbido, e os monstros que vieram das luzes do norte e das luzes do sul já ocupavam cada remota região dos continentes terrestres, habitando em harmonia com aqueles humanos que haviam sobrevivido. Naquele ano, os Reis Monstros chegaram à terra vindos das estrelas, e seus enormes tronos se uniram para formar a Nova Babel, no mesmo lugar onde um dia havia sido erguida a Babel da Babilônia.
Lilith foi coroado por unanimidade como Rei dos Monstros. Aquele foi o começo da Era dos Monstros. O começo da Nova Era.
As outras pequenas pedras que caíram na terra não fizeram tanto estrago quanto as primeiras, estas vieram para apaziguar a guerra e dar a chance de um novo começo para aquelas criaturas vindas de tantos mundos. Ao final de 100 anos, a raça humana havia sucumbido, e os monstros que vieram das luzes do norte e das luzes do sul já ocupavam cada remota região dos continentes terrestres, habitando em harmonia com aqueles humanos que haviam sobrevivido. Naquele ano, os Reis Monstros chegaram à terra vindos das estrelas, e seus enormes tronos se uniram para formar a Nova Babel, no mesmo lugar onde um dia havia sido erguida a Babel da Babilônia.
Lilith foi coroado por unanimidade como Rei dos Monstros. Aquele foi o começo da Era dos Monstros. O começo da Nova Era.
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Andei segurando esse final alternativo por um tempo, eis aqui como um brinde para vocês! ;)
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