Bem vindos à minha fábrica de sonhos!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Transtorno Emocional Bipolar




Depois de certos acontecimentos que me chocaram e com certeza chocaram ao resto da turma por causa da intensidade e da forma imprevisível como aconteceram, resolvi fazer algumas pesquisas...

PRINCIPAIS SINTOMAS:
Sintomas da Depressão:

O individuo deprimido em geral se sente abatido, quieto e triste. Pode dormir muito, como uma fuga do convívio, reclamar de cansaço em tarefas simples como escovar os dentes, apresentar traços de baixa auto-estima e de sentimentos de inferioridade. Demonstra pouco interesse pelos acontecimentos e coisas e pode se isolar da família e amigos.

O indivíduo pode se sentir, nesta fase, culpado por erros do passado, e fracassos em sua vida e de seus familiares. Pode haver irritabilidade, lamentos, e auto-recriminação.

Pode haver um distúrbio do apetite, tanto para aumentá-lo, como para diminuí-lo. O deprimido pode apresentar queda na sua imunidade, o que o deixa mais predisposto a contrair doenças. Em alguns casos a depressão pode se manifestar de forma psicossomática, e o indivíduo pode apresentar algumas doenças de causa psicológica, que normalmente se caracterizam por dores pelo corpo ou cabeça.

Há uma queda da libido e o indivíduo se afasta de seu companheiro, se o possuir.

Sintomas da Euforia:

Na fase eufórica o indivíduo pode apresentar sentimentos de grandiosidade, poderes além dos que possui e grande entusiasmo. O indivíduo passa a dormir pouco, tornar-se agitado.

Pode falar muito, ter muitas idéias ao mesmo tempo.

Há uma alteração na libido e o indivíduo tem um aumento do desejo sexual.

O indivíduo perde a inibição social, podendo passar por situações vexatórias por falta de senso crítico.

São comuns manias como perseguição, realização de sonhos (reformas, viagens, compras) que a primeira vista podem até parecer normais.


Lembrando também que os sintomas da bipolaridade variam de pessoa para pessoa, tendo como base a genética, a heredietariedade e até mesmo a criação da pessoa. Bom, eu não sou psiquiatra e a Wikipédia não é um consultório médico, porque não é lá muito confiável, mas as informações batem com os livros de psicologia que tem por aqui pelas estantes de casa, então...



/fikdik

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Diabo.

Esta tarde, enquanto cochilava, sonhei com o diabo.
De pé, usando uma capa vermelha
Num barco coberto de neve, às margens de um lago congelado,
Num cais todo coberto de branco.
Havia um pequeno caminho coberto de neve
No meio de uma floresta,
E postes de luzes amareladas ladeando-o.
Eu caía no chão, e sentia a neve gelada, e sentia o gelo através das minhas luvas de lã,
Fazendo uma bola com ela.
E via aquele homem coberto pela penumbra da floresta escurecida,
Fechada num casulo de trevas.
Fora da realidade.
Na verdade, eu não o via inteiramente, mas sabia que ele estava olhando para mim
Dali daquele barco viking
Eu sentia a sua presença, e via o contorno de seu espectro.
E então o diabo me perseguia durante todo o sonho,
Para onde quer que eu fosse
A sua sombra estava lá, em cada encruzilhada
Impressa em cada muro,
Sempre a mesma sombra
Um homem de capa, caminhando.
E eu chorava de medo.
E de repente eu morava num castelo, mas este castelo na verdade era a casa de meu pai
E junto de mim haviam todos os meus amigos, na carroceria de uma caminhonte
Fugindo
O diabo estava me perseguindo.
E então eu acordei,
E a única coisa em que eu conseguia pensar, era na emoção de sentir a neve embaixo de mim
A neve em minhas mãos
A floresta calada ao meu redor...
Que tipo de presságio seria esse?

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Estrelas

Sol quente, sapatos pretos, pés esquentando com força e violência, longos cabelos escuros ressecados expostos ao vento e à poeira das duas da tarde. Um casaco amarrado na cintura, e muita força de vontade para pegar um ônibus, para descer em frente a uma lan house, para imprimir um boleto, para caminhar mais dois quarteirões para chegar até o banco. Não vi a hora em que eu havia saído da frente da escola, só lembro de que estava vazia o bastante para que os alunos do contra-turno estivessem chegando. Não foram me buscar, e eu tinha de fazer o pagamento desse boleto o quanto antes, eu estava agoniado. Recuperando-me de uma forte faringite, recuperando-me de uma gripe, sentia o ar quente entrar pelas narinas ferindo-me com violência, e meus pulmões ritmados ao bater do meu coração. O meu coração. Fila do banco.

Mais uma vez, sol quente, caminho de volta pra casa, vacilando por entre as sombras dos prédios, tentando buscar proteção do calor inacreditável. Em poucos minutos ali estava eu, em casa, deitado na minha cama... Outras coisas aconteceram antes de eu adormecer, mas o mais importante foi o que me ocorreu enquanto eu dormia. O sol quente, a radiação cruel, a raiva da estrela mãe, a fúria de calor, o reino de fogo e poeira. Todo dentro de mim. Agora...

Seis da manhã, a cabeça latejando, olhei para cima. A luz fraca do grande senhor de cabelos dourados e constantemente revoltado já entrava pela vidraça. Não podia ir pra aula. O esforço que eu havia feito na tarde anterior tinha me roubado todas as forças restantes após o longo período de resfriado. Minhas pernas, eram lixo inútil agora. Me embrulhei outra vez e já era meio dia. Sexta feira, aula de tarde, hora de me arrumar, cambaleando, eu tinha de ir, apesar do calor, do clima abafado, do sol infernal lá fora, clamando faminto pela minha pele. A dor de cabeça não me amedrontou. Em poucos instantes eu estava na escola para a aula das duas e meia, mas tudo o que aconteceu naquele curto período de tempo, que me pareceu uma eternidade, passou-se para mim como algo obsoleto e distante, como um rio distorcido de imagens correndo abaixo dos meus pés, eu estava acima. Meu rosto doía só de um lado, a minha cabeça katejava. Minhas extremidades ameaçavam a febre. Hora de ir pra casa, seis e cinquenta da tarde. A cidade, linda, bela, caótica, com seus carros, seu concreto, suas árvores, suas luzes, suas estranhas formas e seus estranhos seres habitantes, disformes, todos passando por mim como poesia sob o estado de vírus atravessando os glóbulos vermelhos do meu sangue e o genôma da minha alma. Não sei porque, mas a cidade me parecia tão bela, tão linda sob a luz do crepúsculo, o sol dizendo adeus logo atrás de mim, prometendo vingança para o dia seguinte. A lua dizendo olá, sorrindo ao lado de suas companheiras estrelas, as nuvens se abraçando sob os muros e as torres e os postes. Janelas de ônibus. Fumaça. Vendedores ambulantes, lojas, semáforos, tudo compunha um belo quadro, um universo magnífico de caos que havia criado a sua própria ordem, a cidade de Macapá parecia mais viva do que nunca. Estaria eu completamente dopado? O vento da noite vinha sereno, o ônibus passava rápido por entre os pontos e paradas tão conhecidos por mim. Motos zunindo, buzinas e capacetes, luzes, janelas, casas e gente. Vida.


Eu desci diante do costumeiro muro branco, e caminhei pesadamente até minha casa, não sei o que se passou então, mas esvaziei um vidro de Nimesulina, virei duas cefalexinas só de uma vez, não entendi nada do que minha irmã disse, e me deitei, me encolhi debaixo das cobertas, e ali fiquei sentindo o cérebro latejar e latejar sem parar. Minha face direita batendo junto com meu coração. Meu ouvido surdo. E então aconteceu. Aconteceu aquilo que sempre acontece quando eu estou nesse estado, aquilo que me deixa tão ansioso e tão cheio de expectativas, aquela necessidade louca, aquela espera absurda pela resolução de um grande mistério.


As estrelas, os planetas, o universo girando ao meu redor.
O sol, a lua, passando por mim preguiçosamente.
Num balé de astros encantadores e tão corteses.
Meu coração batendo forte no peito, fazendo cada célula vibrar.
Meu mundo ficando cada vez mais distante.
Uma voz me chamando, uma voz muda, um sinal que meu coração captava, uma voz que só meu coração ouvia, respondendo ao chamado a cada pulsar. Minha mão esticada para o além, para o infinito de pontos luminosos e escuridão. Uma felicidade tremenda me fazendo tremer e gemer, fazendo meus lábios pedirem loucamente pelas estrelas, pelo além das estrelas, pela minha casa, pelo que me espera para mais além do que o homem já viu.
A voz chamando por um nome que não é o que eu conheço, que não é o que foi me dado quando nasci, mas pelo nome que pertence ao meu coração, pelo nome que foi dado a ele há tantas e tantas eras passadas numa língua tão antiga e decodificada, numa linguagem que só ele entende. A linguagem daqueles batimentos tranquilos e alegres. Meu coração estava sendo chamado. Eu estava despertando para algo totalmente novo. Minha cegueira estava acabando e o mundo, que mundo? A vida que eu conhecia, nada mais importava agora, o que importava era atender ao chamado daquilo que eu tanto senti falta durante todos estes anos, daquilo que eu não conhecia, mas que me era tão ausente e sua ausência tão dolorosa. Eu me sentia então encaixado, eu me sentia finalmente fazendo parte de algo. O universo, o espaço, a luz das estrelas, pequenos diamantes alegres sobre o véu negro do vazio, piscando para mim, me guiando de volta para o lugar que só o meu coração conhecia, mas que eu estava para ver. Era hora de voltar. Voltar para o meu lugar, o lugar que é só meu. Mas para onde?


E então eu me acordei, de braços esticados para o teto. Eu precisava ver as estrelas, precisava ver elas, eu lagrimava. Me levantei da cama, abri a porta do quarto, passei pela cozinha e abri a portas dos fundos, meu rosto voltado para o céu. Atravessei o pequeno pátio traseiro e coloquei minhas mãos calmamente sobre o pequeno muro. O céu me chamava, as estrelas chamavam silenciosamente pelo meu coração, e agora eu não podia mais ir até elas, elas não estavam mais ao meu redor e sim acima de mim de modo tão doloroso. Uma lágrima rolou, e eu entrei, a minha febre passava aos poucos, "A Espera de Um Milagre" começava a passar na TV. Assisti o filme do começo ao fim, e de repente lembrei de que eu tive medo de que a dor não passasse, de que a fraqueza nunca se tornasse força, e que aquele crepúsculo fosse eterno, apenas as estrelas me curariam, minha alma pedia pelas estrelas, eu tinha de ver elas, por isso eu me levantei e fui até o quintal para vê-las. Era necessidade...


Pode parecer loucura para todos vocês, mas eu sempre me senti deslocado do mundo, não só pelo meu tamanho e pela minha personalidade, mas pelos meus pensamentos tão estranhos para um rapaz da minha idade. Com quatro anos de idade eu já pensava no espaço, já tinha consciência do que era o mundo e de onde ele se situava no cosmos, e tinha noção de o quanto os seres humanos eram fragéis perante a grandeza e a imponência do universo, mas guardava isso só para mim porque eu sabia que nenhum adulto acreditaria e nenhuma outra criança me entenderia. Coisas estranhas me aconteceram sempre, coisas que eu guardei só para mim até hoje. Coisas que eu me lembro e coisas que não me lembro.


Mas de uma coisa eu lembro muito bem: de mais um dos blackouts em Munguba, como os que eram frequentes na época por causa da fábrica, há quatro anos atrás, da poderosa luz que observei gradativamente adentrar mística e solene através da persiana do quarto de minha prima, luz esta que se tornava tão forte a ponto de me cegar, a ponto de meus olhos mal conseguirem abrir. Uma luz tão potente capaz de inundar completamente todo o quarto e fazer o mundo escuro tornar-se branco, vinda da janela que dava para o quintal. E então a luz sumiu como se nunca tivesse existido. E a energia elétrica voltou. Nunca entendi direito o que aconteceu naquela noite, mas tenho certas ideias que me assutam agora, e tenho muito medo de ser tachado de louco a esta altura do campeonato, sei que a pressão para o vestibular é muita, mas não que isso vá me deixar doido, eu sei me cuidar... Mas, que seja, minha mãe tá brigando aqui, é hora de dormir, até mais!



Antonio Fernandes.


;*

E a Chuva, Cadê?


Macapá, um pedacinho do inferno bem perto de você ;*
Apesar de todo esse calor que me mata por dentro e por fora, responsável pela maioria dos meus resfriados e das minhas febres, vou sentir falta da tranquilidade dessa cidade...

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

MOMENTO DE TENSÃO [2]


FLAGRADA: Uma velha conhecida nossa pintou os cabelos de rosa para entrar de jeito na onda do Carnaval! HAHAHAHAHA! NEM DIGO PRA VOCÊS COM QUEM ESSA MONTAGEM FICOU PARECIDA!
Tá legal, só porque eu sou bonzinho vou dar quatro dicas pra vocês:
1 - Estudou no Atual, mas este ano está no Podium (como metade da cidade, aliás)
2 - É baixinha.
3 - Fala muita besteira.
4 - Não tem personalidade nenhuma!
Você ficou linda de cosplay da Stefhany, T.! Se você disse "Cocatrice", acertou! Dê uma olhada no link se quiser saber quem é:
Hummm... Pois é, feliz retorno do Carnaval, gente bêbada!
Gossip Girl Mode: ON
beijinhos,
Antonio Fernandes.
;*

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

MOMENTO DE TENSÃO!

FLAGRADA! Rayanne fazendo a egípcia bem do jeitinho que agente gosta:
₪eddie: Oie prima??
₪Rayanne: oi
₪Rayanne: quem eh?
₪eddie: teu primo!
₪Rayanne: que primo? qual seu nome?
₪eddie: aaaaaaaaaaaaaaaaaaa
₪eddie: eddie
₪Rayanne: eu num te conheço naum '-'
₪eddie: calma aee
₪eddie: manda te perfil!!
₪Rayanne: manda o seu '-'
₪eddie: to ocupado
₪Rayanne: tah ocupado? ou eh pq vc não quer me mandar? hum/
₪eddie: aaa
₪eddie: calma aee
₪Rayanne: eu to calma eu u_u
₪eddie: o nome do teu pai de Roberto??
₪Rayanne: não '-'
₪Rayanne Acho que vc está me confundindo com outra pessoa
₪Rayanne: qual o nome de sua prima?
₪eddie: Raynne
₪Rayanne: tah em que série?
₪eddie: 8ª
₪Rayanne: vc tah na oitava agora?
₪eddie: aham e vc ??
₪Rayanne: to no terceiro ano. estuda onde?
₪eddie: Equipe, e vc?
₪Rayanne: atual
₪eddie: quer ficar comigo?





(...)







AHAM

EDDIE

SENTA





terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

D=


Gente, desculpa a minha falta de consideração sabe, sei que isso aqui tá começando a ficar meio bagunçado e menos sério, mas é que eu não to tendo cabeça pra escrever algo muito produtivo para o blog, então, por favor, sejam um pouco compreensíveis.... Hm... Ninguém lê essa porra, me esqueci

'-'

Carnaval... Aham...

Quando eu ouço a palavra Carnaval, o que me vem à mente não são exatamente os desfiles de escolas de samba lá do sudeste, cheio de luxo e glamour, não. O que me vem à cabeça é gente bêbada, caindo pelos cantos, sujos de terra e suor, exalando o odor fétido da cerveja que mais cedo foi atirada pra todos os lados no rebuliço infernal de uma micareta ou um bloco de rua. Sujeira por toda a parte, latas e mais latas, restos de fantasias misturadas à lama, à urina e às fezes do chão, formando um tapete de lodo por onde a "festa" passa. Tem gente mijando na esquina, e tem gente fazendo sexo atrás de um poste. Mais adiante, uma mulher vomita em plena multidão, e mais adiante alguém levou uma facada, assalto. O som é alto demais para os meus ouvidos, e o pior de tudo é que não há somente um carro com som alto, há trios elétricos por toda a parte, num misto horrendo do som furioso do axé, do pagode, do samba. Poucos tocam marchinhas de carnaval. E como é costume na nossa região, o brega está estourando no talo mais ao longe. É impossível até de conversar. Respirar então, nem se fala, com aquele fedor vindo de todas as direções, fedor de tudo o que não presta. Vômito, urina, cerveja, suor, tudo isso e muito mais. Um nojo.
É por estes e outros motivos que eu me recuso a sair de casa, e procuro hibernar nesta época do ano. Nós criaturas do submundo entramos em estado de animação suspensa quando chega a era do caos reverso, e acordamos na noite da quarta feira de cinzas para tomar sorverte, rs. Bom, pelo menos eu faço isso tá? Eu saio pra comemorar que o carnaval acabou U_U
Mas que bom que eu peguei uma gripe que me deu faringite e agora não tem desculpa pra ficarem me arrastando pra cima e pra baixo no meio da fuzaka, assim eu evito transtornos, evito gente bêbada que eu não conheço me abraçando, evito sujar meu sapato lindo no meio da sujeira e evito pegar chuva desnecessariamente. O que, é claro, não serve para mamãe e Iêda que não pararam em casa um segundo desde que o carnaval começou, tenho certeza que elas sairam em quase todos os blocos que desfilaram na Evaldo Veras esse final de semana, sem contar a escola de samba em que a mamãe saiu vestida de sol, detalhe. Elas saem cedo, por volta das seis da tarde, e voltam só de madrugada, comentando o que viram e rindo loucamente. Eu acabo rindo das doidices que aconteceram também, e é cada coisa que nem te conto, cada bafão... Mas bem, eu não sou a Gossip Girl e esse blog não é de fofocas, então, virando a página, da única vez em que a mamãe resolveu deixar a Iêda aqui em casa para ir se divertir sozinha, o que foi exatamente da vez em que ela saiu na escola de samba, pense numa menina que chorou de ódio, ela gritava, xingava, urrava de lá de dentro do quarto, e eu aqui na sala, no computador, com os olhos DESSE tamanho de medo.
E o discurso da mamãe de que Iêda ainda era uma criança e não podia levar o carnaval tão a sério assim não adiantou, a garota estava possessa, chorando assustadoramente, se remoendo de ódio de mim que recusei ir com elas para tomar conta dela no caso. Minha irmã é um monstrinho peruético de unhas pintadas que adora rosa, eu tenho medo dela, sério, ela é muito explosiva, qualquer coisa que a deixe irritada, estressada ou mesmo perturbada transfigura completamente o semblante dela, tornando-a uma espécie de fera metamórfica presa no corpo de uma garota de doze anos, é quase como se ela tivesse ALGO dentro dela. Tenho muito medo. Sério. Papai e mamãe não acreditam quando eu digo, mas essa garota tem problemas emocionais e precisa urgentemente de uma sessão em algum psicólogo ou mesmo terapeuta.
Enfim, os uivos macabros duraram mais ou menos meia hora lá pra dentro do quarto depois que mamãe saiu, e então tudo se acalmou. Eu fiquei até com medo de olhar na cara dela quando ela resolveu dar as caras para vir no banheiro. A situação foi mesmo tensa, falo sério. Enfim tá aí o exemplo do que o carnaval faz com as pessoas, deixa elas completamente loucas, mas faço minhas as palavras de Bic Muller, blogueira do Morri de Sunga Branca, segue aí o link:


Pra arrematar, como não achei a foto da Paris Hilton mais pra lá do que pra cá no carnaval de São Paulo, vou colocar um foto completamente nada a ver e desconexa com relação ao tema daquela garota pobre ridícula que canta a música do Crossfox:



E beijos pra vocês tá legal? Usem camisinha, rs.

;*

Antonio Fernandes

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Desventura Semanal.


Olá, povo imaginário que lê esta grande porcaria! Estou aqui para fazer um grande resumão sobre a minha semana e coisas do gênero, por isso se preparem para tragédias bobas da minha vida corriqueira de pré-vestibulando que prevê um desastre futuro vindo por aí...

A semana começou bem cedo, lá pelas seis e meia, um clima de expectativa tremendo arrebentando meu coração contra o peito. Calcei meu converse coturno preto, coloquei meu casaco preto, o uniforme completo e fui pra aula, meu coração a mil, era hora de saber o tão esperado resultado da prova de quinta-feira, a produção textual pela qual eu me matei durante duas semanas imaginando ser um monstro feito de matemática e português, e no final das contas, na hora H, era somente uma produção textual de no máximo trinta linhas em que a única exigência era o tema, uma dissertação sobre o nosso compromisso com a preservação da natureza. E então "The Way The World Works" da Pixie Lott começou a tocar alto na minha cabeça e eu me senti nas nuvens enquanto dissertava tranquilamente, a caneta correndo solta pelo papel enquanto eu lutava contra a minha caligrafia terrível.

E o resto do dia eu passei assim, bobo, agradecendo a Deus por ser tão bom comigo a ponto de pedir a um escritor que redija uma redação para ganhar uma bolsa na escola! Enfim, a situação estava completamente sobre controle e todas as lágrimas derramadas dias antes finalmente começaram a parecer distantes e desnecessárias, eu poderia sentir a presença de Lady GaGa no palco dançando "So Happy I Could Die" bem diante dos meus olhos, num dos grandes shows do mês de maio, quando ela finalmente virá ao Brasil. Eu estaria lá, já sentia minha alma lá, em São Paulo ou Porto Alegre, realizando um dos meus maiores sonhos, conhecer a minha musa, a minha inspiração. O dinheiro anual das minhas mensalidades eu faria questão de investir na minha ida a este show. Cada célula do meu corpo vibrava, e eu chorava e chorava sem parar.

Segunda de manhã, lá estava eu em busca do resultado. Só de tarde. Disse a tia Darcy. Pela parte da tarde, lá estava eu na escola para as aulas do contra-turno, procurando pelo tão esperado resultado. Minhas mãos geladas, todas as esperanças correndo soltas ao meu redor. Como mariposas nervosas e famintas pela vitória. Só quatro e meia. Disse a tia Darcy.

Quatro e meia, hora do intervalo, corri para a sala da tia Tereza, a Secretaria da escola, onde o resultado chegaria primeiro antes de ser revelado. Ali estava eu, Beatriz e Rayanne, depois Suzana apareceu na porta, e até a Fabíola estava ali se não me engano.

- Parabéns Antonio! Você tirou o segundo lugar geral da escola! - disse a tia Tereza.

Na hora meu coração disparou. As meninas vibraram atrás de mim, eu levei a mão ao peito palpitante com um sorriso de orelha a orelha. Meu sonho mais próximo do que nunca, tão palpável. Eu estava ficando louco, porque a certeza era de que eu já estava naquela plateia!

- Mas porém, vai ficar com apenas 30% de desconto no carnê de pagamento, pois foi dada a preferência aos alunos da rede pública, já que a prova era direcionada a eles, portanto, você vai ter que dar uma subidinha pra ver se arranja um desconto melhor não é? rs - disse tia Tereza enquanto sorria para a mãe de uma garota que a acompanhava, também com o intuito de ver o tão esperado resultado.

- Antonio, Antonio, nosso aluno-estrela, segundo lugar geral da escola... - dizia tia Tereza para a senhora, pelo menos eu acho que foi isso o que ela disse, eu estava entretido demais com o barulho das mariposas sendo esmagadas no meu estômago, o barulho do vidro quebrando em algum lugar ali perto, não sei onde.

Ninguém havia me falado nada dessa preferência para os alunos da rede pública, e acredito que nem quando meu pai preenchia o formulário informaram isso a ele, por isso ele nem pode me avisar de nada disso. Enfim, fiz a egípcia pra tia Tereza que reparou que eu não parecia tão feliz assim e eu disse meus motivos a ela, já que eu não tinha mais nada a perder mesmo. Mesmo que eu parecesse apenas um filhinho de papai mimado que queria ir a um show. Bem, era o meu sonho. Não tenho dinheiro para ir a São Paulo e muito menos para ir a um show de tal dimensão, meus pais fazem um esforção para pagar a mensalidade nada doce daquela escola. E logo eu comecei a pensar em várias coisas, sobre como eu fui idiota em deixar passar tais pensamentos pela minha cabeça. Eu nunca deveria ter me imaginado num show de qualquer cantora ou banda que eu goste, é algo completamente impossível, quase ridículo. Não tenho condições nem de sonhar com essas coisas, rs. Até sonhando eu já gasto uma nota.

Mas como eu ia dizendo, fiz a egípcia, me levantei, reuni as meninas e nos retiramos da sala, passei o resto do dia normalmente como se nada tivesse acontecido, e deixei para chorar de ódio quando cheguei em casa, de noite, bem mais tarde, quase antes de dormir. E pra completar minha mãe veio me dizer que meus tios andam falando mal de mim lá pela casa da vovó. Isso não me magoou tanto, afinal, eu não posso esperar nada de muito produtivo ou aproveitável vindo dessas pessoas. O que mais me magoava profundamente era que eu havia me iludido mais uma vez, pensado mais uma vez que as coisas enfim poderiam dar certo para mim, que os capítulos das páginas do meu diário teriam enfim finais felizes esse ano, acreditando piamente que aquele momento passado da festa surpresa mítica que todas aquelas pessoas preparam para mim com tanto amor, fazendo eu me sentir num filme de Hollywood, era um sinal de que 2010 poderia enfim ser o meu ano.

Eu estava enganado, é claro.

E foi comprovada a minha teoria de que uma coisa boa não puxa a outra, só serve para amenizar dores de um futuro sofrimento. E então eu me percebi diante de mais uma prova concreta de que mesmo GANHANDO eu sempre saio PERDENDO no final da história. Segundo lugar geral não é pra qualquer um.

O que me faz arremeter a um passado distante, em que, me vendo no lugar de provocador meio que sem querer, acabei saindo de malvado numa certa história de um certo box falante e uma garota louca, o que no caso foi a primeira prova que eu tive de que mesmo mudando de posição, eu acabo me ferrando no final. Como eu disse antes, duvido que se fosse eu quem tivesse feito aquele escândalo sem fundamento na coordenação não teriam dito por aí que eu era um verdadeiro mimado. Mas, que seja, aqui fica o meu relato de como voltei à consciência plena de que as coisas não vão dar certo pra mim de novo tão cedo, e que raras excessões ocorrem quando certos fatores cósmicos denominam algo de bom no meu horizonte...

Enfim, estou na jogada de novo e não vou mais ficar esperando por coisas boas, elas não acontecem do nada, nós as planejamos e lutamos para que elas deem certo.

Meus sonhos

Diluídos em ácido

Mais uma vez.

Antonio Fernandes.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

The Fatcat House NEWS!


ESTILISTA ALEXANDER MCQUEEN

ENCONTRADO MORTO


COM LICENÇA

FUI TER UM ATAQUE CARDÍACO

X.X
A NOTÍCIA:
Não haverá mais criações Alexander McQueen. O estilista britânico foi encontrado morto na sua casa em Londres hoje de manhã. As causas da morte ainda não são conhecidas, mas a BBC avança que o estilista se suicidou. O The Sun diz mesmo que McQueen terá sido encontrado enforcado. A polícia britânica não prestou quaisquer declarações e a directora de comunicação da empresa de McQueen, Samantha Garrett, disse não ter "qualquer informação sobre o sucedido".

McQueen, 40 anos, estaria deprimido desde a semana passada, altura em que a sua mãe, Joyce, morreu. O estilista publicou uma mensagem na sua conta no Twitter após a morte da mãe, que dizia "RIP mumxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx". Alguns dias depois, McQueen acrescentaria estar a ter uma "péssima semana".

A "ovelha cor-de-rosa da família", como McQueen se auto-intitulava, por ser homossexual, nasceu em Londres a 17 de Março de 1969 e era o mais novo de seis irmãos. McQueen abandonou a escola aos 16 anos e entrou como aprendiz nos tradicionais alfaiates Anderson & Sheppard.
McQueen ia apresentar a nova colecção no próximo mês na semana da moda de Paris

Daí até se tornar num jovem designer conhecido em todo o mundo pelas suas criações arrojadas, foi um passo. Em 1996, McQueen tornou-se chefe dos designers da casa Givenchy e em 2001 passou a ser director criativo da Gucci.

Simultaneamente, manteve a marca Alexander McQueen, que era um dos pontos altos das semanas da moda de vários países, pelas colecções dramáticas a roçar o bizarro. No próximo mês, McQueen iria mesmo apresentar a sua nova colecção na semana da moda de Paris, e a sua presença também era aguardada na semana da moda de Londres, que começa para a semana.

A morte do estilista "bad boy", como por vezes era tratado, foi um choque para o mundo da moda. Alexandra Shulman, editora da Vogue britânica, e a estilista Vivienne Westwood já lamentaram que um artista "tão talentoso" tivesse falecido. As criações de McQueen eram das mais reputadas do mundo e eram especialmente apreciadas pelas estrelas de Hollywood, como Sandra Bullock e Lady Gaga.

FONTE:

http://aeiou.expresso.pt/estilista-alexander-mcqueen-encontrado-morto=f564946

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Decidido!

Confissões momentâneas: não tenho cabeça pra estudar e tenho aversão à Química Orgânica, como lidar com esse tipo de coisa? Simples, acabo vindo parar aqui na frente do computador, mais cedo ou mais tarde... Mas já me decidi por Antropologia como curso superior, de modo que não vou precisar das ciências exatas tão cedo, vou fazer uma das coisas que mais gosto: pesquisar, descobrir mistérios, buscar as raízes do comportamento e da sociedade, rastrear o passado, nossos ancestrais, civilizações antigas, crenças, povos, culturas *o*, isso vai enriquecer muito meus livros, tenho certeza, por isso resolvi mudar de ideia em cima da hora, trocando Design de Moda por Antropologia, e minha decisão vai muito mais além, quero ser doutor em Antropologia, quero ser especializado em culturas e crenças. Depois, quem sabe, eu possa me voltar para um curso de design, afinal, tenho apenas 17 anos e toda uma vida pela frente, posso fazer quantos cursos eu quiser, quantas especializações eu quiser, e então eu poderei ter nas costas o título de estudioso, de sábio, que de tudo um pouco sabe...

Costumo me imaginar daqui há 40 anos, morando num palecete, um casarão antigo de portas e janelas seculares, com a história marcada nas suas paredes, no seu teto, no seu chão e nos seus lustres, livros para todos os lados, estantes e mais estantes, objetos místicos encontrados em minhas viagens ao redor do mundo expostos em prateleiras de mogno, relicários, estátuas, vasos, de valores inestimáveis, itens raríssimos que fazem parte da história do mundo, fico imaginando como serei visto pelos meus filhos e pelos meus sobrinhos. Um velho misterioso que passa dias enfiado em um escritório a portas fechadas, perdido atrás de pilhas de livros, lupas e mapas... Um feiticeiro.


O conceito de feiticeiro não abrange somente àquele ser humano que possui a magia correndo no sangue, vai muito mais além do que os velhos padrões geralmente conhecidos, feiticeiro trata-se daquele homem que possui o poder, o maior poder de todos: o conhecimento. Conhecimento é magia, pois através dele, podemos conseguir o que quisermos, explorar mundos distantes e passados imemoráveis, tudo com o poder da mente... Então é isso, tá decidido o que eu quero pro meu futuro...


O que tenho de fazer agora é só prestar bem atenção nas aulas de Geografia, Português, Filosofia e História, e estarei completamente feito...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Fica a Dica...

Essa aqui vai para você, que começou o segundo ano do colegial este ano:

Aproveite bem enquanto ainda há tempo.

E assim que acabar, fica aí a dica:
SE MATA
o convênio é muito escroto.
bjs.
;*