Bem vindos à minha fábrica de sonhos!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Diabo.

Esta tarde, enquanto cochilava, sonhei com o diabo.
De pé, usando uma capa vermelha
Num barco coberto de neve, às margens de um lago congelado,
Num cais todo coberto de branco.
Havia um pequeno caminho coberto de neve
No meio de uma floresta,
E postes de luzes amareladas ladeando-o.
Eu caía no chão, e sentia a neve gelada, e sentia o gelo através das minhas luvas de lã,
Fazendo uma bola com ela.
E via aquele homem coberto pela penumbra da floresta escurecida,
Fechada num casulo de trevas.
Fora da realidade.
Na verdade, eu não o via inteiramente, mas sabia que ele estava olhando para mim
Dali daquele barco viking
Eu sentia a sua presença, e via o contorno de seu espectro.
E então o diabo me perseguia durante todo o sonho,
Para onde quer que eu fosse
A sua sombra estava lá, em cada encruzilhada
Impressa em cada muro,
Sempre a mesma sombra
Um homem de capa, caminhando.
E eu chorava de medo.
E de repente eu morava num castelo, mas este castelo na verdade era a casa de meu pai
E junto de mim haviam todos os meus amigos, na carroceria de uma caminhonte
Fugindo
O diabo estava me perseguindo.
E então eu acordei,
E a única coisa em que eu conseguia pensar, era na emoção de sentir a neve embaixo de mim
A neve em minhas mãos
A floresta calada ao meu redor...
Que tipo de presságio seria esse?

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