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terça-feira, 22 de setembro de 2009

Livros, Música e Etc...

Ai, ai, me custou desabafar assim. Acho que foi até engraçado. Bem, vamos falar de música e de livros agora, tudo bem? As cantoras que estão me fazendo a cabeça agora são.



Emilie Simon: Cantora francesa da qual eu sei pouco, mas que é a autora da trilha sonora do documentário A Marcha dos Pinguins e que tem uma voz maravilhosa e sabe cantar com toda a suavidade do coração dela. Adoro a Emilie e a música artística dela.
(Escute Desert é sexy The Frozen World é o marco do amor não correspondido e Flowers é representa a revolução feminina.)

Björk: tá legal, tem gente que acha ela estranha, mas é porque não veem realmente o lado artístico e expressivo e poético das músicas dela que sempre têm uma mensagem a passar sobre a natureza e o comportamento da raça humana. Ela é tão eclética e tão inspirada, e tão cult! Queria ser assim igual a ela.
(Unison é uma canção maravilhosa, poética e encantadora, me causa um florescer interno sem igual, além de Aurora e a instrumental Frosti)


Kate Nash: a Kate é minha companheira desde os 15 anos (ano passado ¬¬) sou o maior fã do humor seco das músicas dela, das batidas inovadoras (como as das cantoras citadas acima) e da voz incrivelmente romântica, macia e forte que ela tem. Ela consegue me emocionar em poucos versos. Kate Nash também é cult e é um símbolo cultural do cotidiano dos solteiros, como eu! KATE NASH MANDA! Ela é tão simples, mas tão encantadora e expressiva na voz, no modo dela de cantar e no jeito dela de se vestir. Isto é que é música.
(Made Of Bricks total, além do que a melhor música do CD é Nicest Thing que chega a me fazer chorar, e as outras, mais animadas e cheias de batidas me inspiram para escrever As Dellabóboras, cujo tema principal é Pumpkin Soup).


The Gossip: Tipo, poder lésbico total, a voz da Beth Ditto é uma humilhação, ela deixa qualquer gritinho dado em qualquer música no chinelo, ela é demais. Podem chamar ela de gorda safada, de lésbica de araque, de desavergonhada e de doida. Ela que tá é certa, tá vivendo a vida dela do jeito que ela quer, irreverente e chocante mesmo estando um pouquinho acima do peso, igualzinho a mim! BETH DITTO ROCKS! A voz dela é incrível, eu recomendo. E as críticas ao mundo hipócrita machista? Nossa, ela é demais.
(Estou baixando o último CD deles, o Songs For Men. Estou achando ótimo. Destaque para Heavy Cross onde ela mostra um pouquinho do seu poder)
Vão me condenar muito pelo que vem a seguir, mas...



Lady Gaga: Eu sei, eu sei, que venham os tomates. Mas tudo bem, eu gosto dela apesar de as músicas delas falarem só sobre sexosexosexosexosexosexosexosexosexosexosexosexosexo e dinheirodinheirodinheirodinheirodinheirodinheirodinheirodinheirodinheiro. Eu sou fã do estilo irreverente das roupas dela e do modo dela de chocar os outros. Ela gosta de chamar atenção. Eu gosto disso (nas outras pessoas, é claro), mas nunca dá pra saber se ela é ela mesma. Olha, tanto faz, o negócio é que a voz dela é boa e que ela passou praticamente a vida toda dela cantando em boates sujas com travestis e a voz dela é incrível e ela merece realmente uma chance. Ela é uma garota incrível apesar de pervertida, só precisa aprender a fazer as coisas do jeito certo, um dia ela aprende. Agora eu sei porque o Marilyn Manson gosta tanto dela...
(The Fame é o álbum de estreia dela, e na edição especial de disco duplo podemos ver o lado artístico dela nas músicas Brown Eyes, Again Again e Wonderful. Pra hora da sedução, I Like It Rough, porque Poker Face, Just Dance, Lovegame, Beutiful Dirty Rich e companhia acabaram ficando banalizados por aí de tanto serem compatilhados pelo bluetooth. Ah, se você quiser mesmo, escute Christmas Tree, mas não procure pela tradução dessa música se você não gostar de gente pelada embaixo das guirlandas).

Agora vamos aos livros e as mensagens que eles passam:


O Diário de Bridget Jhones, de Helen Fielding: o livro louquíssimo da vida problemática e cheia de acontecimentos impossíveis na vida dessa solteirona se resume apenas em um páragrafo: "Finalmente descobri o segredo da felicidade com os homens, e com grande pesar, raiva e enorme senso de humor, coloco esse segredo nas palavras de uma adúltera, cúmplice de um criminoso e celebridade:
- Querida, não diga 'O Quê', diga 'desculpe, o que disse?' e faça o que sua mãe mandar".

Princesa Para Sempre, de Meg Cabot: O último e emocionante volume da série de dez livros que vendeu milhões de cópias encabeçadas pelo livro de entrada, "O Diário da Princesa" que teve filme produzido pela Disney e estrelado por ninguém menos que Anne Hathaway, Mia Thermopolis, ou melhor dizendo, Vossa Alteza Real Princesa Amelia Mignonete Thermopolis Renaldo chega aos seus quase dezoito anos como... A rainha da mentira? Desde que ela encontrou um documento assinado pela Princesa Amelie que regeu a Genovia há séculos atrás, que libertava a Genovia da monarquia e implantava uma constituição, Mia está morrendo de medo de contar a verdade outra vez, pois como ela aprendeu ao longo dos nove livros passados, contar a verdade sempre acaba em confusão. Por este motivo, Mia escreveu seu primeiro livro, o romance "Liberte o meu Coração" em segredo, e está agora tremendo nas bases só de pensar em contar para alguém que a sua tese de conclusão do ensino médio não tem nada a ver com a extração do azeite de oliva na Genovia durante o período aproximado de 1257 - 1650.

Amanhecer, de Stephenie Meyer: ela é um gênio, mesmo não estando morta. A pequena Steph conseguiu arrebatar milhares de fãs com essa série incrível sobre o amor entre uma humana e um vampiro (hum...), amor perigoso este que pode acabar arruinando a vida de um dos dois, e como a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco, Bella está em perigo frequentemente. A jovem Bella Swan de dezoito anos que se viu dividida entre a vida humana ao lado de um lobisomem e a vida eterna ao lado de um vampiro já fez a sua escolha, mas nunca imaginou em toda sua existência o que esta escolha poderia acarretar. Os Cullen estão em perigo e os Volturi estão de olho, precisa dizer mais? Sangue, muito sangue em Amanhecer. O final é lindo gente, com licença?

Moll Flanders, de Daniel Defoe: Este aqui é um clássico que conta a história da vida de uma mulher não muito sortuda, mas também nem um pouco santa. Quem lê a introdução acha a Moll uma bela de uma cachorra, mas ao ler e deparar com a história nua e crua da vida desta pobre mulher desafortunada, é impossível deixar de perceber que os fins justificam os meios, mais do que nós podemos pensar. Resumindo, ela casou, descasou, casou, descasou, casou, descasou, teve bem uns quinze filhos e... (eu parei aí, eu ainda estou lendo e por enquanto ela está em um incursão ao mundo do crime na Londres de 1600 e pouco).
Formaturas Infernais, de Meg Cabot, Stephenie Meyer, Michele Jaffe, Kim Parrison e Lauren Myracle: Uma reunião de contos incríveis e assombrosos capazes de deixar o cabelo de qualquer um de pé. Eu particularmente nunca, jamais fui muito chegado em formaturas, e este livro só fez essa minha desavença com a conclusão dos anos escolares aumentar. O livro é maravilhoso, destaque para o conto do Buquê de Flores que deixou o meu coração na mão no último segundo. Os contos nem sempre são tão assustadores, são divertidos e até mesmo comoventes. Esqueçam os vestidos esvoaçantes, os comes, os bebes, as músicas e a dança, prepare-se para o horror, monstros e criaturas das sombras em Formaturas Infernais. (Adoro quando a noite dos outros é arruinada! A minha nunca é boa ¬¬) Sem contar que as autoras são titãs da literatura contemporânea, nem precisa comentar.

As Crônicas de Nárnia - Volume Único, de C.S. Lewis - Ai. Meu. Deus. Precisa dizer mais? Todo mundo conhece Nárnia e sabe o quão encantador, mágico, exuberante e onírico é este mundo cheio de mistérios, segredos e seres místicos habitantes do imaginário dos nossos antepassados durante séculos e mais séculos. Nárnia é mais do que um clássico, é uma bíblia para qualquer escritor de ficção e fantasia. Eu tenho Lewis como inspiração, é um mestre para mim, e é impossível descrever Nárnia em um único parágrafo, pois parece tão, mas tão simples dizer que trata-se de um mundo mágico onde crianças podem viver aventuras inimagináveis ao lado de animais falantes e príncipes de países distantes combatendo contra feiticeiras e monstros que acaba deixando-se de lado e torna-se difícil decifrar as entrelinhas desta obra prima, que é recheada de lições, filosofia, ética, companheirismo e lealdade. Eu chorei no final. É um livro maravilhoso, com certeza, mas também, só para aqueles que tem a mente mais aberta e os olhos mais atentos às realidades que estão ao nosso redor e que são tão difíceis de se enxergar nos conturbados tempos atuais. Só tenho uma coisa a dizer, meus filhos lerão As Crônicas de Nárnia, porque não trata-se só de um livro fantasioso para crianças, mas sim um poço de sabedoria e despertar para o verdadeiro mundo. Este meu reles parágrafo é pobre e miserável perto do esplendor desta obra.
E é isso o que está na minha cabeceira e no meu ouvido estes últimos tempos.
Espero que tenham gostado.
Até mais.


Antonio Fernandes.
#3~
(ps: não coloquei mais imagens para ilustrar cada tópico porque tá tudo bugando aqui)

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