Bem vindos à minha fábrica de sonhos!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Depoimento Revoltado de Um Garoto Com Problemas Cármicos!


Eu sei, eu sei, não precisa me lembra disso. Eu sei que eu ando muito irresponsável ultimamente e que meu número de postagens vem diminuindo conforme o passar dos meses, mas ces’t la vie, mon chérry! A Rayanne vive me puxando a orelha por causa desse blog, aparentemente ela é a única que lê. Ela e a Naiara, eu acho. Eu espero, para falar a verdade. Quer dizer, se alguém estivesse lendo, deixaria um comentário, não é mesmo? Pois é! Vou resumir tudo o que aconteceu na minha vida desde a morte da Baby em uma única palavra: CAGADA.
Eu não sei como nem quando tudo isso aconteceu, mas sei que estou até o pescoço de problemas e preocupações, e sinceramente, não me incomodaria se o planeta entrasse em combustão instantânea ou entrasse numa nova era do gelo neste exato minuto em que escrevo isso. O fato é o seguinte, eu ando mal em inglês, e o pior de tudo é que eu esqueci que tinha uma página avaliativa de inglês no simulado de sábado passado e acabou que na pressa e no nervosismo eu me esqueci de fazer e acabei ficando sem nota e nem sei se assinei meu nome. A Sandra quer a minha cabeça.
Pra completar, eu decidi que iria participar de um concurso de romancistas e escritores de contos promovido pelo SESC, só que o livro tinha de ter o limite de 400 páginas, mas o meu não queria diminuir, não descia de 420, eu já estava entrando em desespero quando eu mexi, revirei, fiz macumba, e eu não sei mais de nada, sei que ajeitei a margem da folha e acabou que agora deu certinho, 400 páginas, graças ao edital do concurso que sugeriu (exigiu) a margem de 2,5. Eu fiquei tão feliz quando dei um jeito no livro pra ele caber no limite de páginas que quase chorei, por pouco não perdi as minhas já esgotadas esperanças. Torçam por mim nesse concurso, eu tenho de ganhar para que os outros parem de rir da minha cara e vejam que eu sou um escritor sério e não uma piada ambulante como pensa o pessoal da minha escola.
E eu preciso mostrar para certa pessoa o quanto eu sou inteligente. Se não posso conquistar na beleza, vou conquistar na inteligência. Mas duvido que isso vá adiantar alguma coisa. Hoje em dia ninguém mais quer saber de gente inteligente, só dos bombadinhos que andam de blusinha branca apertada, jogam basquete e usam óculos Ray-ban com o cabelinho espetado. Os garotos de hoje em dia são uns clones uns dos outros. E eu estou me lixando se o meu professor de inglês acha que eu sou uma mulher. Sei lá, mulheres são bonitas, e isso quer dizer que eu também sou, não é? E ALÉM DO MAIS EU POSSO ME CASAR COM UMA LÉSBICA! QUE SE DANE!
Bem, o que mais aconteceu na minha vida que eu posso tornar público? Meu mundo está girando em torno de uma paixão. E dou um doce para quem descobrir quem é. É melhor que não descubram. E por mim, se descobrirem não vai fazer diferença alguma, nós dois somos pessoas adultas que usamos do diálogo para nos comunicar e podemos sentar para termos uma conversa amigável sobre as nossas relações futuras como pessoas maduras e racionais que somos. Podemos decidir tudo isso na Santa Paz de Cristo. Ou não. E não estou nem aí se o pessoal da sala fizer piada da minha cara. Eu não ligo. O que eu sinto é real e palpável e não é nenhuma brincadeira, que fique bem claro, sou um homem adulto, responsável, independente e sério que merece respeito. o/
Ah, por mim...
Eu estou com uma vontade louca de jogar tudo pro ar. Subir numa cadeira bem no meio da sala de aula. E gritar para todo mundo ouvir. As minhas opiniões e o que eu tenho pra dizer. Algumas pessoas ali naquela sala de aula precisam de um pouco de verdade e uma dose bem forte de semancol. Eu estou com uma vontade louca de me revoltar. De dizer tudo o que sei e tudo o que eu penso. De não ter mais medo nem nada para esconder de ninguém. Doar de uma vez só todos os meus bens pra o Greenpeace, me converter ao budismo, dirigir um filme sobre a minha vida e nunca mais ter medo de falar o que penso.
Quero ser espontâneo e interativo, e nunca mais me preocupar com a droga da minha aparência ou a porcaria do meu peso ou do meu tamanho. Tenho vontade de mostrar o dedo pra todo mundo que me olha na rua e representar uma peça de teatro. Sei lá, é tudo porque eu sou tão pateta e ridículo e antiquado. Nunca saio de casa porque sou todo envergonhado, nunca beijei nem fiz aquilo porque eu não sei me comunicar com as pessoas usando as palavras, porque eu nunca falo o que tenho que falar na hora em que tenho que falar e sou todo atrapalhado. Tenho vergonha de chegar e falar praquela pessoa que eu gosto dela e pronto acabou-se, se gostou, ÓTIMO, se não, FODA-SE!
Gente, eu quero viver, é só isso!
Eu quero que as pessoas me vejam como eu sou de verdade e não fiquem se baseando na minha aparência e eu quero que as pessoas me admirem pelos meus talentos e esqueçam os meus defeitos porque elas já têm os delas para se preocuparem. Eu quero saber me comportar, eu quero parar de rir muito, eu quero que a Bia e o Pedro parem de dizer que eu sou o Senhor e coisas do gênero que é melhor não citar aqui.
SEI LÁ, TÁ LEGAL, EU TÔ REVOLTADO HOJE, TUDO BEM?
Eu tô até usando as minhas calças artísticas! Aquelas que parecem um balão de jeans cheio de bolsos, mas que são confortáveis e esvoaçantes e lembram aqueles pintores cultos que moram em apartamentos quase vazios de Nova York! Presente do meu pai, tá legal? EU adoro ela!
E quer saber do que mais? Pra mim já chega! Você gostou de mim? ÓTIMO! Se não, procure o Pedro que ele vai mostrar uma coisa que ele tem bem guardadinha e que você tem que enfiar bem no seu...



Antonio Fernandes.
Codinome FullMoon.
#3~

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