Bem vindos à minha fábrica de sonhos!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Cale a boca e escute: BJÖRK


Olá pessoal, ando sumido ultimamente porque estou trabalhando em Reboot e dedicando totalmente minha inspiração ao distante futuro distópico da androide Mekare. O capítulo 3 está a caminho e logo pintará por aqui, sábado ou domingo.


Mas hoje, estou aqui para falar sobre ela, sobre a mulher mais genial que já pisou na face da terra, talvez o único ser humano vivo que me entenderia por completo! Björk Guðmundsdóttir nasceu em Reykjavik, Islândia (21 de Novembro de 1965), numa comunidade de artistas, nos moldes hippies. Incentivada pelos pais a exercitar seus talentos logo cedo, com apenas 5 anos começou a ter aulas de canto em uma escola de música, na qual também aprendeu a tocar piano e flauta durante 10 anos. Seus discos, seus videos, as letras das suas músicas, nada define melhor isso tudo do que "obra de arte", sou fã recente, comecei a gostar pra valer em 2009, mas ela já fazia parte da minha vida muito antes, tempos remotos, cheguei a ouvir e ver videoclipes como Human Behavior e Venus as a Boy sem saber quem era aquela mulher e o que ela viria a representar para mim no futuro.

Hoje ela é fonte de inspiração, suas músicas são um deleite particular que poucos compreendem, seu trabalho está mil anos à frente da humanidade, talvez as futuras gerações compreendam e admirem o seu legado como ela merece. A prova do que eu estou falando é o album Homogenic, meu favorito, de 1997, que mescla um futurismo e uma nostalgia absurdos em algo impossível de se fazer igual, o que o torna um trabalho muito atual até hoje. Tudo o que eu descrevo aqui é uma ladainha clichê daqueles que conhecem e entendem a mensagem que ela passa, o que Björk faz deve ser ouvido, visto e sentido, nunca descrito. Por isso, deixo vocês com o mais recente trabalho dela, "Cosmogony" do album vindouro deste segundo semestre, "Biophilia": letra perfeita, melodia perfeita, soa feito um hino, uma ode à origem da vida e da existência. Como dizem por aí, "os fortes compreendem"...



Cosmogony

Heaven, heaven's bodies
Whirl around me
Make me wonder

And they say back then
Our universe was an empty sea
Until a silver fox and her cunning mate
Began to sing a song that became
The world we know

Heaven, heaven's bodies
Whirl around me
Make me wonder

And they say back then
Our universe was a coal-black egg
Until the god inside burst out
And from its shattered shell
He made what became
The world we know

Heaven, heaven's bodies
Whirl around me
Make me wonder

And they say back then
Our universe was an endless land
Until our ancestors woke up
And before they went back to sleep
They carved it up into
The world we know

Heaven, heaven's bodies
Whirl around me
Make me wonder

And they say back then
Our universe wasn't even there
Until a sudden bang
And then there was light, was sound
Was matter and it all became
The world we know

And heaven's bodies
Whirl around me
A dance eternal


Cosmogonia

Corpos celestes
Rodopiam ao meu redor
Me fazem pensar

Naquela época, diziam que
Nosso universo era um mar vazio
Até que uma raposa prateada e seu astuto amigo
Começaram a cantar uma canção que se tornou
O mundo que conhecemos

Corpos celestes
Rodopiam ao meu redor
Me fazem pensar

Naquela época, diziam que
Nosso universo era um ovo preto como carvão
Até que o deus que nele vivia irrompeu
E da casca quebrada
Ele fez o que se tornou
O mundo que conhecemos

Corpos celestes
Rodopiam ao meu redor
Me fazem pensar

Naquela época, diziam que
Nosso universo era uma terra interminável
Até que nossos ancestrais acordaram
E antes que se pusessem de volta a dormir
Eles esculpiram a terra que se tornou
O mundo que conhecemos

Corpos celestes
Rodopiam ao meu redor
Me fazem pensar

Naquela época, diziam que
Nosso universo nem estava ali
Até que ocorreu uma repentina explosão
Então houve luz, som
Matéria e tudo o que se tornou
O mundo que conhecemos

Corpos celestes
Rodopiam ao meu redor
Uma dança eterna





2 comentários:

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