Bem vindos à minha fábrica de sonhos!

sábado, 27 de março de 2010

Confissões da Meia Noite


Sozinho na sala, tarde da noite, cabeça à mil, voando longe, o sono chegando. Provas semana que vem. Simulado subjetivo. Ele não me ligou, e nem apareceu à minha porta. O comércio de hoje à tarde, o sol quente, material pra confecção de grandes fantasias, fofocas, perfis provocadores, a melhor amiga que retornou, tudo girando só de uma vez ao som de Men In This Town, da Shakira. Estas são as minhas reflexões da meia noite e também um resumo básico do que vem acontecendo desde a quarta feira, dia fatídico em que a Rayanne me chamou para ter a conversa, a conversa em que todo o ódio que ela sentia por mim se transformou em amor, e todo o medo que eu tinha dela se transformou em falta, falta daquela companhia, falta daquela pessoa fixa ali do teu lado.

O Anderson é o nosso anjo da guarda, o incentivo para a conversa foi dele, só podia ser dele aliás, alguém tinha de tomar alguma atitude, já que nem eu nem a Ray íamos tomar ela mesmo. Fomos dois cabeças duras idiotas ignorantes e fizemos um ao outro sofrer sem motivo aparente nenhum, mas este período separados fez agent pensar em um monte de coisas, fez vermos que existe sim um mundo sem um melhor amigo, afinal vamos precisar nos adaptar para um longo futuro sem a companhia um do outro. A experiência da separação foi como a experiência da pequena Lyra Belacqua no último volume da saga Fronteiras do Universo, o momento da separação de seu daemon, o momento em que ela deve atravessar o lago e não pode levá-lo, levar aquilo que faz parte dela. Foi mais ou menos assim que aconteceu, só que sem um grande motivo relevante.

No final das contas parece que tudo se ajeitou agora, e somos o que éramos antes, até parece que nunca paramos de nos falar, e para aprendermos a lição, o post sobre distúrbio bipolar emocional não será apagado, rs.

Hoje pela manhã, ou ontem pela manhã se preferir, ocorreu o tão esperado passeio ciclístico da escola, e para ser sincero, o que tivemos foi sol quente, muito sol quente, asfalto quente, e mais sol quente ao som de um axé do diabo, daqueles que você sente vontade de arrancar a cabeça e comer a própria se possuísse dentes no pescoço. Me disseram que tocou Lady GaGa bem lá no final, mas a essa altura eu já estava rodando o centro loucamente com o Andrew atrás de mim, entrando e saindo de loja, comprando o material para fabricar nossas deslumbrantes fantasias monstruosas que serão apresentadas ao mundo em nossos corpos no grande Baile dos Monstros, peça de teatro escrita e produzida por nós dois. Até agora temos 3 atores confirmados, cinco dançarinas prometidas, miçangas, papel cartão, arame, nylon e cola branca. diga-se de passagem que 20% do caminho já foi andado pelo menos.



Papai já foi comunicado e semana que vem ele estará na cidade para resolvermos alguns pontos a respeito. Garanto que quem for assistir o musical Canavarlar - O Baile dos Monstros, não vai se arrepender. Não vou contar a história para não estragar a surpresa, só posso dizer que é algo totalmente novo e nunca antes visto na história do teatro do nosso estado, ninguém nunca pensou tão longe, ninguém jamais foi além da regionalização. Visitamos outros universos e possibilidades infinitas. É esperar pra ver.


Bom, agora mudando de assunto, acho que todo mundo aqui já teve problemas com fofocas né? Pois é, estamos no último ano do colegial e mesmo assim não escapamos das línguas afiadas de anônimos e de conhecidos que nos rodeiam e estão em todas as partes. O formspring virou o verdadeiro berço de todos os grandes barracos, não só na escola como na cidade toda, tem gente usando o sistema de perguntas e respostas anônimas ou não para detonar com todo mundo, e ninguém, ninguém mesmo está sendo poupado. Grandes alvos somos Bia, Rebeca, eu, e acho que até mesmo a Desirée e mais um ou dois da minha sala. Pouco sabemos quem são essas pessoas, mais cedo ou mais tarde alguém vai dar com a língua nos dentes e eu VOU saber, porque eu não preciso correr atrás da informação, ela vem até mim, e pode ter certeza, vão apanhar um por um, não só de mim mas de todos os que tem o nome ali naquela porcaria. E eu já tenho as minhas suspeitas de quem sejam.
Não devem ser mais altos nem maiores do que eu, como metade daquela escola aliás, o que quer dizer que não vai ser muito dificil pegar uma daquelas sequinhas ou um daqueles pseudo-malacos de porrada. Mas, esqueçamos as fofocas, e fica a dica aliás. Não vou passar o endereço das passivas porque elas vão ficar se achando né? Então tá!




Agora deixa eu ir que eu to com sono!




Antonio Fernandes




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