Bem vindos à minha fábrica de sonhos!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Uma Tarde de Sexta Feira

(última foto tirada do meu pen drive ao lado)


Bom dia, flores do dia!!!!!!!!!!!!!!!!! ^^V
(ou boa noite, sei lá ¬¬'')
Eu estive fora por um bom tempo, não foi? (como se alguém tivesse percebido ¬¬). Pois bem, o motivo foi o seguinte: perdi o meu pen drive em um ensolarado fim de tarde de sexta feira. A luz alaranjada do sol descia por entre as nuvens brancas e banhava o asfalto açoitado pelo vento. Pessoas passeavam pelas ruas, caminhavam pelas calçadas, conversavam sobre seus conflitos e assuntos pessoais e outros, como eu, apenas admiravam a paisagem pitoresca do que é e ao mesmo tempo não é uma cidade grande: Macapá é algo sobrenatural. Parece interior, mas não é, parece cidade grande, mas não é. Macapá poderia ser um lugar maravilhoso se não fossem as pessoas. Acho que o ser humano é uma espécie de vírus, um bug da Matrix, como diriam os geeks. O lugar pode ser a coisa mais linda do mundo, mas o ser humano, a partir do momento que se estabelece e cria raízes, enfeia tudo no mesmo momento. Vou te contar, não sou um grande fã dos seres humanos, não sou mesmo, tenho péssimas experiências com essa raça de seres estranhos (falo como se fosse um alienígena). Mas mesmo assim, se não fossem os humanos, as coisas não seriam as mesmas, tudo seria meio monótono, eles agitam o mundo, e guiam a todos para um fim único: destruição em massa das nações. Sou apocalíptico gente, não liguem.
Bom, o fato foi que eu subi no ônibus da rota Buritizal – São Camilo, como costumo fazer nas tardes em que tenho aulas extras. Tudo normal até então. Até que o ônibus não estava lotado sabe, e eu fiquei bem feliz por isso. Esperei uma moça descer para que eu me sentasse no lugar dela, e então o ônibus logo foi enchendo, mas nem tanto. O vento gelado – incomum à Macapá que costuma ter um ar carregado de poeira e calor – proveniente da chuva que cairia na madrugada seguinte, eu permiti encher os meus pulmões de umidade enquanto admirava a paisagem repleta de árvores e prédios em um mesclado de selva e pedra. Eu viajava em meus pensamentos enquanto o ônibus dobrava bruscamente na Avenida Timbiras. E então aquele barulhinho de “plec” me despertou dos pensamentos, algo havia caído, então meti a mão no meu bolso, sentindo a chave de casa, e das alternativas, uma é a correta:
a) Senti o pen drive, o tirei do bolso e por segurança enfiei-o na mochila.
b) Senti apenas a chave de casa, lembrando do pen drive dentro da mochila.
Mas o fato para o qual eu não dei importância e que foi crucial para a situação em que me encontro é o seguinte: algo havia caído no chão, e eu, meio tonto de sono e ao mesmo tempo anestesiado pelo vento gelado, ao invés de olhar pro chão ao meu lado, apenas meti a mão no bolso.
Cheguei em casa, abri o portão, abri a porta, corri por quarto e me joguei na cama para tirar um bom cochilo até a hora de ir à lan house atualizar o blog, acessar meu fake, e checar os e-mails. Eu geralmente ao chegar em casa, não checo nada – isso pela parte da tarde, quando eu estou com MUITO sono –, só chego e me jogo, para acordar mais tarde, comer e correr para a lan house antes de começar Caminho das Índias (¬¬ coisa de POBRE!). Eu apenas tiro as coisas dos bolsos e largo em cima da mesa do meu quarto. Então, a minha irmã chegou da aula, hora de ir à lan house. Dei mais uns dois minutos de cochilo e me levantei da cama atrás das chaves, do celular, e é claro, do pen drive. Mas ali, em cima da mesa, onde o meu tesouro descansa toda vez que chego em casa, meu diamante negro retangular, Kingston DataTravelar 1GB, não, ele não estava ao lado das chaves, nem ao lado do celular, onde é de costume. E então refiz todo o meu caminho desde a escola até casa, e meu coração quase foi daqui ao Japão ao lembrar do “plec” dentro do ônibus.
Primeiro quis chorar, depois gritar de ódio, depois correr até a rua e procurar. Respirei fundo. Tarde demais, pensei. Já era mais de sete da noite, sendo que eu cheguei pela parte das cinco e meia da tarde. Meus livros, minhas fotos, minhas músicas, meus trabalhos, tudinho, tudinho... Perdido em algum lugar do Grande Ovo Cinza! (costumo chamar Macapá assim, já que é tão pequena e todo mundo se conhece). Me recompus, catei a USB do meu celular, me conformei e me mandei pra lan house, só pra conversar pelo MSN mesmo... =,C. Ao invés de lamentar, eu apenas me conformei e orei para meu bom Deus que, seja quem for que o tiver achado, já o tenha formatado e o esteja usando. Afinal, meus livros são histórias inéditas e não quero nenhum enxerido passando o olho pela vida d’As Dellabóboras Ò.Ó/.
Agora, pra deixar de ser retardado e prestar mais atenção no mundo que me rodeia – porque eu vivo no mundo da lua –, estou sem pen drive, não posso atualizar o terceiro volume da minha saga e ainda por cima NÃO POSSO BAIXAR MÚSICA! Me sinto sem um braço, aquele pen drive era a minha vida, meu mundo girava em torno dele, total, tudo o que eu fazia, envolvia aquele pen drive. Para onde eu ia, eu o levava, e talvez esse tenha sido meu grande erro, mas só talvez. Lá dentro estavam todos os meus arquivos mais importantes, e aqui eu deixo um apelo. Momento Solidariedade do Programa Meio-Dia!!! Quem achar meu pen drive *chuif* *chuif* por favor, por favor *snif* *snif* me devolva pelo amor de Deus! Eu preciso muito-muito-muito-muito dele!
Se você está lendo este artigo, das duas uma:
a) comprei um pen drive novo.
b) achei o meu antigo (o que seria um milagre! Minha mãe me levou na rádio pra deixar avisado que seria recompensado quem o achasse!).




(ou talvez simplesmente peguei emprestado o da ieda)



De fato, este tipo de coisa só acontece comigo, porque, das duas uma (de novo)
a) Ou eu tenho alguma espécie de problema cármico.
b) Ou eu apenas me chamo Antonio Pantoja Fernandes Junior.

Morangos doces.
Antonio Fernandes.
=*~

Um comentário:

  1. ADJDJSLOIA ain amor, só tu pra me fazer rir , com essa suas estoria serio mesmo, ja to com saudade de vs sabia? eu te amo mtmtmt mesmo, (L)_(L)

    By: Casseb *:

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