Bem vindos à minha fábrica de sonhos!

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Nōvina hāḍu

E vem a dor
A dor de saber que um dia ao acordar
Não encontrarei mais seus olhos
A me velar

A dor de saber que um dia
O lugar ao meu lado estará vazio
É o curso que segue este rio
Sinto a dor vindoura

A dor do futuro
A dor de um mundo tão duro
Sem estas mãos macias para torná-lo
Suportável


Insuportável será a dor
De não mais sentir o seu viver
Do apagar da sua existência
Do começo de uma penitência

A dor de uma vida sem cor
Sem amor, sem calor
O começo de uma película
De terror

Mãe, por favor,
Faça-se eterna como a lua
Mas que pena que até ela
Um dia deixará a órbita da terra.


~


Louie Mimieux

Um comentário:

E então? O que achou?