Bem vindos à minha fábrica de sonhos!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Apocalipse Social do Século 21

Bom dia flores do dia! ^^ (ou boa noite, que se dane ¬¬). O fato é o seguinte: pode parecer que eu esqueci o blog, mas não, eu ando dando aquela caprichada nos últimos momentos do meu terceiro livro enquanto dou uma pesquisada sobre a teoria do caos e estudo de fatos antropológicos, psicológicos e sociais que provavelmente levarão a sociedade atual diretamente para a garganta de um apocalipse social. Pois, devido ao estado atual da população mundial, (fanatismo religioso, descaso com o ambientalismo, corrupção, epidemia e constantes crises econômicas, entre outros fatores alarmantes que estavam presentes na queda dos impérios romano e grego), o mais provável é que um verdadeiro pandemônio ecloda daqui pra 2020.
Sim, caros colegas, e já está começando! Que alegria! É festa todo dia! A prova disso é que o estresse está se tornando uma doença generalizada. Crianças de cinco anos já desenvolvem distúrbios de humor por causa da ausência dos pais e tarefas diárias incentivadas pelos próprios para que os filhos não sintam sua falta em casa, como atividades extra-curriculares. E o estresse, todos nós sabemos, é o estopim da loucura, do delírio geral.
Um exemplo disso é o que vemos hoje em dia na tevê e na internet: Vemos maridos matando esposas às pancadas por que tiveram um dia ruim no trabalho, vemos pais atirando filhos pela janela do apartamento por causa de uma simples mal-criação, vemos troca de tiros de dentro de colégios por causa re rixas entre alunos, vemos garotas entrando em colapso de menopausa precoce porque certo grupo de pessoas riram dela, pois aparentemente ela estava falando com algum objeto inanimado, enfim, a coisa está ficando feia. Dia desses vi belo exemplo do que estou tentando lhes passar, caros leitores:
Segundo depoimentos de amigos, duas garotas discutiram dentro da sala de aula porque tal celular não parava de tocar. A briga acabou envolvendo o namorado traficante de uma das duas, e este, que já tinha inimizade com o namorado da outra, meteu uma trupe de marmanjos num carro e metralhou a casa do dito cujo, tirando da vida de sua inocente namorada fatidicamente. Tipo, tem gente se matando por besteira, e isto é só o começo, meus amigos. Não, nada de chão se abrindo, demônios caminhando na terra, anjos descendo do céu, sete pragas infernais, marca da besta, não, nada disso. O que vem aí é muito pior: os homens morrerão pelas mãos dos próprios.
E isso porque eu ainda nem falei do fanatismo religioso. Aqui entre nós: em uma das minhas madrugadas passadas em claro, liguei no canal X e deparei-me com um pastor sacudindo uma espada para a câmera. Tá legal, aquilo com certeza deveria ser algum tipo de representação simbólica, é claro, e talvez a espada nem fosse de verdade, mas o relato fica na ideia, sem me permitem. De fato, estamos em tempos que nossas colegas de classe que tem pernas finas e usam sapatos pontiagudos sacodem o dedo para nós e dizem que não vamos para o céu. Estamos em tempos que a corrupção se tornou algo comum e aceitável no dia-a-dia, estamos em tempos que não podemos sair na rua sem a benção de nossos pais, pois há cidadão matando sem motivo, assaltando sem limites, porque para ele não há alternativa de vida. Estamos em tempos que crianças já não são mais crianças, tem de crescer mais cedo. Tempos difíceis, muito difíceis.
Nada de zumbis ou criaturas das trevas arrombando as suas portas no dia do juízo final: um completo estranho lhe apontará uma arma. Nada de julgamento dos bons e dos maus: ninguém será poupado do caos que surgirá nesta época de alta tecnologia e euforia generalizada. Esteja preparado para uma nova era que virá, pois os humanos já não mais seguem as suas próprias leis, a sociedade se fragmenta em mil partes, não há mais igualdade, pois o homem esqueceu-se do seu Deus. E por mais que busque lá fora, que grite pelo nome dele, não o encontrará, pois quando se procura por Deus, deve-se olhar para dentro de si mesmo, lá no fundo da sua alma, porque Deus reside dentro de cada um de nós.
Fica aqui a mensagem, “pessoas”, ponham a mão na consciência e meçam as suas atitudes, pensem bem antes de agir, reflitam a situação e deem um pouco mais de atenção para o ambiente ao seu redor. Às vezes aquele porteiro triste só precisa de um singelo “bom dia”, às vezes aquela planta murcha só precisa de um pouco de água, às vezes aquele rio sujo só precisa que você recolha o seu lixo da rua. Respeitem. Amem. O mundo vai precisar disso num futuro próximo, quando as estatísticas se confirmarem, e você não vai querer fazer parte delas.


Mande lembranças a Eleanor Rigby...
E ao Padre Mackenzie também!
Antonio Fernandes.
#D~


“All the lonely people... Who do they all belong?”

2 comentários:

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